sábado, 21 de agosto de 2010

Pausa para o café

Para relaxar, nada de leituras, afinal de contas, estamos em período de recesso. Um vídeo leve, mas que nos faz pensar.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma semente para a reflexão


















Desabafo, expondo minha subjetividade na teia global ... rss

Da minha adaptação inicial

Minha auto-avaliação não poderia deixar de ser crítica comigo mesma, uma vez que da metade do quadrimestre em diante estive livre da minha carga anterior de trabalho e estava disponível para me dedicar em período integral. Durante esta fase procurei resolver alguns problemas que estavam afetando minha vida acadêmica. Procurei um local para morar, repúblicas e quartos por um certo tempo e fiquei estarrecida com o custo de vida e as condições necessárias para alguém de fora da cidade se estabelecer aqui. Cheguei a encontrar um quarto para alugar dentro das minhas condições, mas de repente a locatária, resolveu que não ia mais alugar o quarto. O motivo, até hoje não sei, mas seres humanos são complexos e suas subjetividades privadas. Talvez ela não tenha indo com a minha cara, com meu jeito, com meu modo de ser. Me indicou um local para buscar, uma rua no centro onde haviam locais para alugar. A condição de gênero me limitava a lugares onde só aceitavam "mulheres", a social aos lugares que fossem numa valor "baixo". Enfim, depois de algumas semanas encontrei um imóvel, um nome "digno" (limpo) para alugar e o valor referente ao aluguel, estava a salvo da especulação imobiliária. Me estabeleci, agora vinha a outra parte: como lidar com a falta de acesso a tecnologia e atender as cobranças instantâneas dos professores? Baixar textos, ler em computador, postar em blog, se informar do que está rolando pela Universidade. Esta até hoje está sem solução, mas é final de quadrimestre, até o começo do próximo espero tê-la solucionado. O que fica claro para mim, que a Universidade inclusiva, com processo seletivo pelo Enem, bolsas e laboratórios em construção, não é tão inclusiva assim, pela omissão em perceber e apoiar aos que estão engatinhando ainda, na vida acadêmica e tem sérias dificuldades para se incluir neste mundo, seja pela formação deficiente do ensino médio, seja pelo ritmo de estudos exigido aqui ou mesmo condições estruturais. Pelo menos de fome não morrerei, a UFABC tem um Restaurante Universitário.

Do histórico acadêmico em Estrutura e Dinâmica Social

Estive presente em todas as aulas, participei de todas as discussões colocadas, no grupo busquei apoiar meus colegas, embora não tenha conseguido lidar muito bem com o Gerson e seu modo de trabalhar e ter perturbado um pouco a cabeça do Rogério e Kaled com cobranças. No blog tive 2 fases, uma de postagem "intensiva" e outra "morna", devagar, mas inovadora. Busquei no segundo momento, quebrar a construção linear de minhas postagens e sanar ao menos um pouco do meu analfabetismo cultural funcional. Li alguns textos, partes de livros, Stuart Hall duas vezes, mas sinto que poderia ter sido mais disciplinada. Participei das apresentações solicitadas embora na primeira, não consegui expor o que pensava de uma forma adequada, fiquei nervosa, me prendi a um texto escrito, parecia uma criança do primário tremendo de medo dos olhares das pessoas.

Balanço Pessoal:

Avanços:
- Consegui enxergar a complexidade das coisas e parar de tentar simplificá-las;
- Aprendi a importância da diversidade como forma de construção social que permite o desenvolvimento humano de forma excelente. Viva o dissenso!
- Entender a importância do respeito as identificações, subjetividades e comunidades existentes;
- Perceber o quanto somos poderosos e capazes de transformas nossas realidades;
- Os conceitos, teorias e fatos são datados assim como suas interpretações e sua leitura deve estar condicionada a uma séria contextualização para uma compreensão;
- Ter liberdade, sem saber usá-la seria o mesmo que não tê-la, pois iremos continuar reproduzindo discursos, inclusive os expostos em sala;
- A democracia é frágil e se não lutarmos contra a ideologia dominante, podemos sofrer as conseqüências desta omissão;
- Todas as soluções devem ser problematizadas, num ciclo de retroalimentação, uma vez que nenhuma solução deve ser tomada como conclusiva;
- A avaliação em processo parece ser mais completa, no que diz respeito ao indivíduo uma vez que considera suas capacidades e seu progresso no processo de ensino-aprendizado;
- Podemos ser criativos, sérios e responsáveis dentro da ciência, mesmo diante do estruturalismo presente na construção científica atual;
- Posso dormir em paz, por ser contraditória, afinal de contas isso faz parte da complexidade humana;
- A dicotomia Ética X Ação política integra nosso dia-a-dia e precisamos saber lidar com ela;

A desenvolver:
- Aprender a fazer críticas de forma assertiva;
- Executar as atividades planejadas com maior responsabilidade;
- Aprender a ouvir críticas, refletir sobre elas e retirar delas conteúdo construtivo para o auto-desenvolvimento intelectual, social e emocional;
- Aprender a tomar atitudes e não estagnar frente a um integrante de grupo de trabalho que muito palpita e pouco faz;
- A fazer uma apreensão mais crítica dos conhecimentos a que sou exposta;

Observações: Ter uma disciplina como EDS no início do curso poderá nos levar a ter uma trajetória acadêmica completamente diferente, pela criticidade desenvolvida. No entanto, se oferecida em outro momento, os alunos compreenderiam melhor a sua importância, pois já teriam repertório intelectual suficiente para absolver conceitos tão relevantes.

Avaliação do Grupo

Minha participação no grupo foi boa, mas poderia ter sido melhor, se estivesse mais disposta e aberta a lidar com pessoas de visões diferentes da minha. Trabalhar em grupo é difícil, e eu como uma pessoa solitária e que sempre evitou se inserir em grupos, tive um aprendizado do quanto é importante a comunicação e o debate de ideias. Meus colegas participaram dentro das possibilidades deles, mas gostaria que estivéssemos sido mais integrados e nos comunicado melhor. O grupo ficou em alguns momentos estagnado, num completo silêncio, numa dificuldade de transpor a barreira que existe entre as visões divergentes. Talvez por medo de ofensas entre os seus integrantes, evitou discussões mais acalarodas. A falta de tempo devido a vida profissional foi crítica e uma certa centralização existente na minha pessoa não permitiu um melhor desenvolvimento do grupo. Desde a proposta inicial as deficiências estavam expostas. O Gerson buscava um projeto mais voltado ao indivíduo e eu mais voltado a educação. Durante boa parte do projeto houve uma dificuldade de delimitação do tema, mas este foi definido mesclando os anseios expostos pelos integrantes. Medos e expectativas dos ingressantes do Bacharelado em Ciências e Humanidades da UFABC frente ao curso e à instituição. Foi realizada uma pesquisa que uniu a exigência de um projeto da disciplina de Bases Computacionais e não ficou pronta a tempo. Em breve será postado o resultado da mesma, buscando responder aos anseios de todos, sobre o clima que está presente neste momento entre os integrantes do BCH.

Termino pensando

- Eu esperava mais de mim e do grupo
será pura arrogância, achando que deveria ter sido melhor? culpa? pressão? necessidade de destaque ou aprovação por parte dos outros? ansiedade frente ao que me espera no mundo acadêmico ou no mercado voraz e insensível?

- Bem, não sei dizer ainda, mas só sei que descobri, que sei menos do que eu pensava, me expresso menos do que eu queria, tenho mais limitações do que desejava e talvez um dia descanse em paz por não ser a profissional excelente que esta Universidade quer formar e sim um ser humano frágil mas que persiste em buscar o seu lugar neste mundo caótico. E talvez possa me alegrar vendo meus filhos? correndo no jardim, bagunçando minha coisas e entender que a liberdade de expressão se conquista, não ao seguir um modelo que nos foi proposto, mas por modificá-lo e adequá-lo ao que somos? no momento em que vivemos sem nos preocupar com a ideologia de um sistema decadente, insano, desumano e irresponsável.



(hoje, não vou rever minha postagem, corrigir, buscar incoerências, vou apenas expressar o que sinto neste momento de avaliação)


Eis a minha.....

Bem agora sou eu que gostaria de colocar meu ponto de vista a cerca do projeto/trabalho e do desempenho de todos. No contexto geral, e acredito que seja uma opinião comum, não fiquei satisfeito com nosso desempenho no projeto e principalmente quanto ao meu. Aqueles que acompanham nosso blog sabem que de todos o que menos realizou postagem fui eu, de todo modo sei que me foquei mais na questão de mídia do projeto, mas o foco real do projeto não era ter um blog bonito ou bem organizado (não sei se é essa a realidade do nosso mas me esforcei para tal), mas sim utilizar do mesmo para produção acadêmica.
Agora vamos a uma analise geral do grupo. Bem da Taty acho que nem tenho o que comentar, e todos devem saber o porque. Seria um grande atrevimento de minha parte me julgar capaz de tal. Roubo as palavras do Rogério: "Taty foi a coluna vertebral do nosso blog, sempre orientando a gente, ralando muito em cima dele para que ficasse o melhor possível." O João e o Rogério tiveram uma preocupação enorme com o conceito da interdisciplinariedade, o que eu aprendi de fato sobre o tema foi graças as postagens dos dois que abordavam muito a questão. Bem sobre o Gerson é complicado falar. Ele propôs o tema e mesmo assim não se preocupou muito com seu desenvolvimento e até mesmo querendo-se utilizar de métodos que não se enquadravam com nossa disciplina e da legalidade, além de ter se desfocado do tema. Eu não gostaria de comentar sobre a apresentação, como todos que estavam ali presentes eu fiquei muito nervoso. O João certamente teve seus motivos de não ter comparecido, já que na terça/segunda (não me lembro ao certo) ele entrou em contato comigo perguntando detalhes da apresentação. Quanto a AUSÊNCIA do Gerson só tenho uma coisa a "cornetar":

REALMENTE O TRÂNSITO DENTRO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DA UFABC É BEM COMPLICADO! ¬¬

Bem sem mais....

Minha opinião final sobre tudo aqui

Bom dia a todos!
Como eu disse ao Kaled, resolvi escrever minha opinião sobre o desenvolvimento deste blog, o encerramento, fatores que me desagradaram. Enfim, escrevo aqui um desabafo.
Inicialmente, considerei um tema bastante difícil, pois era muito amplo e, como do curso, não sabíamos o que esperar. No final, vi que nosso tema é um dos que mais se correlaciona com os conceitos abordados em sala de aula. Isso não significa que ele seja fácil de se abordar, pelo contrário! É um tema que retrata exatamente a experiência acadêmica que estamos vivendo (E SOMOS OS PRIMEIROS). Além disso, a grande maioria das pessoas do noturno trabalha (inclusive eu) e esse tipo de "empecilho" realmente atrapalhou um pouco o desenvolvimento. Não considero que fomos preguiçosos, pelo contrário. Dentro do que pudemos, demos o sangue para constituir o que se vê por aqui. As pessoas trabalham e, mesmo assim, acham aquela horinha de almoço para postar e fazer pesquisa dos textos. Além disso, tínhamos outras matérias no currículo: Estados e Relações de Poder (Clássicos, clássicos e mais clássicos), Temas e Problemas em Filosofia (textos extremamente difíceis para a gente), Bases Matemáticas (sem comentários) e Computacionais (a mais "tranquila"). Mas, no final, acho que conseguimos o que realmente foi possível e, ao menos eu, pretendo, sempre que surgir algo sobre a Interdisciplinaridade, manter este blog alimentado. Passou o período de avaliação, mas o projeto é muito legal e deve ser mantido. Até solicito ao Kaled que mais pessoas possam participar dele e que estejam interessadas em postar.
Esse post não serve apenas para falar sobre o tema e o que foi feito. Faço-o para promover um desabafo a respeito da atitude das pessoas que fizeram parte deste blog. Bom, Kaled fez toda a parte audiovisual do site, propôs a pesquisa em salas do ensino médio (mais especificamente no Henfil, que possui um perfil de cursinho social) e fez o que foi possível. Taty foi a coluna vertebral do nosso blog, sempre orientando a gente, ralando muito em cima dele para que ficasse o melhor possível. Minha auto-avaliação foi a de que eu fiz o que foi possível, de fato. Se foi pouco ou não, acho bem relativo. Utilizei horas de trabalho pra fazer o que eu achei que deveria ser feito. O João sempre foi nas reuniões, se preocupou com o blog e, mesmo não podendo aparecer durante a apresentação, fez um bom trabalho. Quanto ao Gerson... bem... eu não gostei da atitude durante as atividades finais do grupo. Inicialmente, até tinha uma participação do blog, mas, depois, postou um texto em inglês do The Economist que, a meu ver, nada tinha a ver com o tema do trabalho. O que programas sociais tem a ver com a Incógnita Interdisciplinar? Simplesmente postou, Ctrl C e Ctrl V e não comentou nada. Depois deste texto, nada mais fez. Mas a atitude que me estimulou a escrever o desabafo veio quando eu soube que, ao invés de estar apresentando o seminário com a gente, estava na sala de computadores. Mesmo eu, inseguro do que iria falar, gaguejando na frente de todos por estar nervoso, fui e enfrentei. Quando soube desse fato, fiquei bem chateado. E foi por isso que decidi escrever aqui no blog a minha opinião. Esse fator não poderia deixar de ser comentado, seria injusto dizer que todas as pessoas do blog se dedicaram a ele. Alguns se dedicaram muito e outros quase não se dedicaram.
Um abraço a todos

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Projeto Final














Tema

Medos e expectativas dos alunos ingressantes da UFABC em relação ao Bacharelado Interdisciplinar e a Universidade Federal do ABC.

Introdução

No contexto da pós-modernidade, frente as necessidades de qualificar novos cidadãos e preparar profissionais para um mercado de trabalho onde as mudanças ocorrem com extrema velocidade, em diversos níveis e das mais variadas formas, na qual as soluções de problemas passam a ser tratados como integrantes de um ciclo de retroalimentação onde o dissenso se torna conceito importante a ser apreendido e aplicado na prática da via pública, surge uma proposta de instituição de ensino que busca preparar os indivíduos de uma forma inovadora e efetiva. A Universidade Federal do ABC, surge como instituição que busca não somente lidar com as questões do século XXI, mas busca por meio do Bacharelado Interdisciplinar, capacitar indivíduos para atuarem dentro das condições da modernidade líquida. Em busca de uma efetiva implementação de um projeto institucional que ainda podemos considerar gestacional, devido a sua inovação e adequação constante as novas problemáticas colocadas que são devem ser absorvidas continuamente, é fundamental compreender o quais sãos as expectativas dos ingressantes da Universidade, para auxiliar o processo de avaliação e implementação do Projeto.

Justificativa

Atualmente tem-se percebido uma tendência de práticas interdisciplinares nas mais diversas áreas. Se observa quanto à necessidade do diálogo mais íntimo entre as idiossincrasias de cada área da ciência, das artes, da filosofia e de outras tantas ramificações do conhecimento. Na sociedade global da modernidade líquida, tem-se uma acessibilidade muito maior às culturas de cada região, povo, microrregião, tribo, maior possibilidade de verificação de progresso tecnológico, grande visibilidade e publicidade de acontecimentos sócio-econômicos e a relação entre todos esses fatores determina cada vez mais a necessidade do “link” entre as áreas. A UFABC tem em seu projeto a pedagogia da reflexão. E com base nela, busca preparar seus alunos para a inserção nas estruturas inconstantes da sociedade que irá emergir. A matriz curricular na educação para a reflexão deve expressar os seguintes princípios:

I – Autonomia intelectual do aluno (educando cria sua trajetória educacional);
II – Interdisciplinaridade na investigação (disciplinas não devem ser barreiras ao se investigar os diferentes temas);
III – Enfoque crítico dos resultados (soluções são incompletas ao propor novos problemas que elas mesmas não conseguem resolver).

Para o sucesso deste objetivo, é fundamental avaliar o processo, os indivíduos, as subjetividades dando visibilidade e permitindo lidar com os conflitos que podem não parecer existir dentro do dia a dia da Universidade. É com este intuito que este projeto pretende se desenvolver, ao dar subsídios quantitativos e qualitativos para a auto-avaliação e construção permanente de um novo modelo de educação superior.

Objetivos

Identificar expectativas dos alunos em relação ao Bacharelado Interdisciplinar e a Universidade Federal do ABC e anseios implícitos.
Dar visibilidade aos conflitos que podem não estar expressos devido a estrutura da instituição ou pela falta de meios democráticos efetivos de comunicação.

Referencial Teórico

Diversos teóricos relacionados aos temas: complexidade, pós-modernidade, pós-estruturalismo, globalização, cultura, identidade cultural, interculturalidade, representação, democracia e políticas públicas, descontrução, cidadania e política e teorias contemporâneas interdisciplinares.

Metodologia

- Pesquisa por meio de entrevistas com a aplicação de questionários com possibilidade de respostas alternativas e dissertativas, presenciais e enquetes on-line em redes sociais.

Referências Bibliográficas

Textos de Referência - Projeto Institucional UFABC / BCH e outras propostas interdisciplinares:

Material de referência do Blog EDS:

Interdisciplinariedade


Cronograma

Para a realização do projeto proposto foi esquematizado um cronograma que discrimina as atividades a serem realizadas:

2 meses - Levantamento Bibliográfico
1 mês - Fichamentos / resumos
1 mês - Criação de questionário para pesquisa
1 mês - Entrevistas
15 dias - Tabulação de dados
1 mês - Relatório Final e publicação dos resultados

Prazo Total: 6,5 meses.

O que EDS pode nos ajudar a não ser



A incapacidade das instituições de ensino em preparar as pessoas para a complexidade do mundo pós-moderno:


(Agradeço a recomendação do nosso colega Raphael Furquini)

Estruturalismo...Indivíduo....DESCONSTRUÇÃO

Pesquisa - Questionário

Segue questionário elaborado pelo Gerson para realização da pesquisa sobre medos / expectativas dos alunos do Bacharelado em Ciências Humanidades em relação ao curso e a universidade. A pesquisa foi aplicada e está em fase de tabulação de dados, em breve serão postados os resultados.

QUESTÕES RELACIONADAS À EXPECTATIVA DO ALUNO EM RELAÇÃO AO CURSO (BACHARELADO EM CIÊNCIAS E HUMANIDADES).

1. Sobre o quanto eu me considero preparado para desenvolver bem um curso deste nível:

2. Sobre o tempo que tenho disponível para me dedicar aos estudos e atividades em geral:

3. Sobre o grau/quantidade do conteúdo que percebo ter apreendido até este ponto do curso:

4. Sobre a qualidade do conteúdo programático que percebo ter apreendido até este ponto do curso:

5. Sobre a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos.

6. Sobre a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos no âmbito pessoal.

7. Sobre a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos no âmbito profissional.

8. Sobre a facilidade de conseguir uma colocação no mercado de trabalho com este conhecimento:

9. Sobre o sentimento de competência para se manter neste mercado de trabalho

10. Sobre minha facilidade com a auto-gestão na condução do curso

QUESTÕES RELACIONADAS À EXPECTATIVA DO ALUNO EM RELAÇÃO À UNIVERSIDADE.

1. Sobre o que você compreendeu a respeito da proposta de interdisciplinaridade da UFABC:

2. Sobre a dinâmica de ensino na UFABC:

3. Sobre as políticas educacionais, ou seja o que é anunciado e o que é realizado pela instituição:

4. Sobre o respeito às diferenças dos indivíduos percebido no ambiente universitário:

5. Sobre o seu sentimento ou percepção de algum tipo de discriminação de qualquer natureza no ambiente universitário:

6. Sobre as políticas ou práticas advindas da instituição em relação o meio ambiente:

7. Sobre a preocupação demonstrada por ações efetivas ou por projetos, por parte da UFABC, quanto à inserção de seu aluno no mercado de trabalho:

8. Sobre a influência da UFABC na vida da comunidade local:

9. Sobre a participação da UFABC na promoção da cidadania dos seus alunos nos seus cursos:

10. Sobre a interação da Universidade com o contexto ou conjuntura sócio-política do país:


OBRIGADO POR PARTICIPAR DA NOSSA ENTREVISTA !


A INCÓGNITA INTERDISCIPLINAR

Só Palavras ...


Palavras que falam do momento, soltas, livres, colocadas neste mural para os indivíduos criarem suas representações.

(Obs: clique na imagem para ver em tamanho maior)






Imagem

Essa imagem eu considero uma das formas de descontrução de dogmas estabelecidos por "Deus", que não sabia nada sobre a teoria da relatividade e um homem que resolveu contrapor todos os dogmas não só da religião, mas também, da ciência. É o Tio Einstein.

Desconstrução dentro da Incógnita Interdisciplinar

Dentro do desenvolvimento do nosso trabalho, lidamos com um tema extremamente complexo, que é a questão da Interdisciplinaridade. Além de ser algo inovador no Brasil, pela forma como foi apresentado e qual será a reação do mercado de trabalho perante essa novidade, fica muito difícil adotar um parâmetro inicial para uma busca um pouco mais direcionada. Por isso, o ideal é desconstruir. Afinal, dentro de todo esse “mix” de sensações, estamos vivendo dentro desse liquidificador: a interdisciplinaridade.
Inicialmente, a grande maioria dos alunos são oriundos do ensino tradicionalista, que “departamentaliza” as áreas do conhecimento, não estabelecendo sequer as relações entre si. Apenas aceitam as idiossincrasias como propostas aceitáveis.
De repente, depois de toda essa prisão na qual vivemos, entra-se em uma universidade diferente de tudo e de todas que já foram vistas. Uma universidade que preza pelo desprezo às estruturas rígidas dos meios acadêmicos tradicionalistas e, de uma certa forma, nos tem como “cobaias”, uma coisa meio behaviorista. Mas é um experimentalismo com muita responsabilidade. Ao menos é o que se verifica por mim.
O que é a desconstrução? É a desmontagem de todos os conceitos que temos formados. Como diria Lavoisier, “Na natureza, nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma”, ou seja, as formações culturais e intelectuais humanas devem sofrer uma reinterpretação como elemento fundante de um novo conhecimento.
E como isso se relaciona com o assunto do Blog? Em primeiro lugar, nós, enquanto entes experimentados deste processo de criação de um modelo de interdisciplinaridade, estamos nos transformando. De alunos que se colocavam em filas indianas e que apenas absorviam os conhecimentos como verdade absoluta do que é realmente ciência, arte e cultura, começamos a germinar, mesmo que de forma tímida, pensamentos diferentes que se transformaram e que, muitas vezes, nos geram a confusão.
Mas, até que ponto, essa confusão é boa para adolescentes ou já para adultos que tiveram experiências tradicionalistas durante a sua vida? Pois, quando se começa a contrapor tudo no que se acreditava, causa, imediatamente, um baque. O outro problema é dar o passo seguinte: como aplicar isso não somente ao meu meio universitário, mas, também, desconstruir tudo o que está ao meu redor? Afinal, muitas pessoas do noturno, por exemplo, trabalham em companhias e órgãos públicos que exigem uma linha de raciocínio muitas vezes linear, enquanto estamos vendo, dentro da universidade, algo “helicoidal-parabolóide-hiperbólico-em-enésima-dimensão” (se é que isso existe).
Mas é esse exatamente o ponto que Derrida e os pós-modernos querem atingir: para que exista a desconstrução, as idéias devem estar em conflito. Claro que isso gera desmoronamentos e até uma certa descrença na ciência como nos é colocada hoje. Mas, para que esse mundo interdisciplinar possa se manifestar dentro da nossa universidade, os entes que devem gerar esses debates e conflitos são os próprios alunos, professores e funcionários, que são parte importante de todo esse universo de conhecimento.
O principal foco do nosso blog foi a de tentar verificar-se qual era a impressão de alunos que ingressaram neste ano, os que vão se formar e os que virão dentro de alguns anos. De que forma esses anseios e receios vão mudando no decorrer do processo que, aparentemente, é linear? Essas pessoas se tornam lineares? Até que ponto pessoas lineares conseguem se adequar a uma universidade que propõe desestruturar o estruturalismo? Isso é bom? Do que isso se alimenta? Como podemos alimentar essas discussões e debates dentro do meio acadêmico em que vivemos? Por isso, criamos questionários para os alunos do Ensino Médio, para os alunos que aqui estão fazendo a universidade e o projeto é para que entrevistássemos, também, os formandos e, no futuro, buscássemos também a opinião de pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho sobre a interdisciplinaridade.

Isso é Pós?



Um mural de conceitos para reflexão ... e um vídeo para não nos esquecermos das idéias que nos ensinaram desde criança, que contribuíram para nossas crises na adolescência e que fazem parte do nosso dia a dia em nossa fase adulta ou melhor nossa juventude tardia ...