terça-feira, 29 de junho de 2010

GEPI - Grupo de Estudos e Pesquisa em Interdisciplinaridade

O GEPI é um grupo, estabelecido em 1986, sob a orientação de Ivani Fazenda, que promove e realiza pesquisas sobre interdisciplinaridade em várias áreas do conhecimento, principalmente na educação. É formado por professores, mestrandos, doutorandos e alunos egressos do Programa de Pós -Graduação em Currículo da PUC/SP. O grupo desenvolve atividades de pesquisa e assessora, teórica e praticamente, os trabalhos de pesquisadores e de instituições interessadas nas questões da interdisciplinaridade. No site estão expostos resumos de teses e livros, produzidos por membros do grupo.

homepage GEPI http://www.pucsp.br/gepi/index.html

Cronograma Pessoal

Segue abaixo meu cronograma de trabalho individual.
- 15/06 a 16/07 - Pesquisa bibliográfica;
- 30/06 a 04/07- Elaboração, parcial, de questionários e pautas para entrevistas de veteranos, calouros e futuros calouros (caso o diretor do Henfil de Mauá aprove o nosso projeto) dos cursos de BC&T e BC&H, juntamente com o Kaled.
-17/07 a 24/07- Análise de material bibliográfico.
-05/07 a 24/07- Análise das entrevistas e elaboração de comentários relativos às mesmas.

Justificativa do Tema

Nos últimos tempos, tem-se percebido uma tendência de que as universidades inclinem-se a uma interdisciplinariedade, pois muito se observa quanto à necessidade do diálogo mais íntimo entre as idiossincrasias de cada área da ciência, das artes, da filosofia e de outras tantas ramificações do conhecimento.
Hoje em dia, tem-se uma acessibilidade muito maior às culturas de cada região, povo, microrregião, tribo, maior possibilidade de verificação de progresso tecnológico, grande visibilidade e publicidade de acontecimentos sócio-econômicos e a relação entre todos esses fatores determina cada vez mais a necessidade do “link” entre as áreas. Mas não somente isso, talvez seja cada vez mais necessário, de fato, mesclar tudo isso para se entender, ao menos superficialmente (já que é muito difícil definir algo hoje em dia) o que é interdisciplinariedade.
Observa-se os cursos da UFABC como pioneiros neste tipo de interrelação entre as idiossincrasias, mas pouco se sabe quanto ao impacto deste profissional no mercado de trabalho. Pode-se verificar em uma empresa, que possui profissionais graduados e pós-graduados (tanto strictu senso como latu senso) com o método tradicional e que, geralmente, não conseguiria imaginar um curso de Engenharia com disciplinas de humanas compondo a sua grade e vice-versa. Muitos profissionais, com os quais mantemos contato, simplesmente desconhecem que posição um profissional deste poderia ter em uma empresa que, apesar desta interdisciplinariedade envolvendo os vários conhecimentos de uma área, ainda possui empresas departamentalizadas, ou seja, divididas por setores e, em muitas vezes, sem um diálogo diretamente pré-estabelecido entre os diversos fragmentos de uma empresa, que, por uma questão da própria formação do quadro de funcionários e pelos métodos eficientes de administração, onde há uma descentralização dos serviços, desconhecem de que forma isso venha a acontecer.
Esse tipo de problema aflige, também, o estudante que adentra à universidade com uma visão do meio tradicional catedrático e imponente do centro da sapiência, onde como foi dito anteriormente, verifica-se a formação dos “futuros chefes”, que foram obrigados, a partir do momento em que entraram no mercado de trabalho, a especializarem-se cada vez mais. Quando se adentra em uma universidade que vem quebrar todos esses paradigmas existentes por uma questão de adequação à nova realidade que se configura daqui para frente, cria-se um certo receio, o que é naturalmente compreensível tratando-se do contexto social em que atualmente vivemos.
Como explanar as nossas capacidades para uma empresa que possui uma visão tradicional de mercado? De que forma essas empresas se adaptarão ao que se configura como interdisciplinaridade? São dúvidas que surgem cada vez mais no cotidiano dos estudantes, pois nem eles próprios saberiam explicar isso a si mesmos, quanto mais a um grupo de empresários.
Vale lembrar que aqui não se trata de concordar ou discordar da interdisciplinaridade, já que ela é, de fato, como foi supracitado, uma parte importante da atuação dos profissionais, daqui para frente. Sabe-se que aqueles que não possuem esse tipo de “conceito” dentro da sua formação, deverão se adaptar para continuarem fazendo parte do mercado no futuro. Algumas empresas já estão se adaptando à “nova ordem mercadológica”, que envolve a mescla de idiossincrasias. Lembramos que faz-se uma análise do Brasil, que possui uma quantidade grande de multinacionais e transnacionais, operando de forma cada vez mais significativa, no contexto econômico-social-cultural do país, pois temos uma vantagem muito grande perante os outros países, que é a questão da multiculturalidade. Como temos uma cultura extremamente diversificada, torna-se mais fácil a adaptação de uma grande variedade de mercados, línguas, culturas, tornando esse intercâmbio entre as áreas algo até que natural.
Mas a questão da interdisciplinaridade ainda é uma matéria que gera polêmica e ainda está distante da maioria do mercado. Portanto, faz-se necessária a discussão dos medos que isso gera no estudante que ingressa na UFABC, pois verifica-se que a grande maioria é oriunda do esquema tradicionalista de ensino. A abordagem das diversas áreas de conhecimento, na tentaviva de relacionar essas idiossincrasias das humanidades e artes, biológicas e exatas, é algo desafiador.

Cronograma

Segue abaixo meu cronograma de trabalho individual.
- 15/06 a 16/07 - Pesquisa bibliográfica;
- 30/06 a 04/07- Elaboração, parcial, de questionários e pautas para entrevistas de veteranos e calouros dos cursos de BC&T e BC&H;
-17/07 a 24/07- Análise de material bibliográfico;
-05/07 a 24/07- Análise das entrevistas e elaboração de comentários relativos às mesmas.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cronograma - Everson


Ok Galerinha,

Segue meu cronograma:

- Continuo - Manutenção do Blog;
- 30/06 a 05/07 - Elaboração de Proposta dirigida ao coordenador do Instituto Henfil (Mauá) para organização de rodada de entrevista com alunos interessados em ingressar na UFABC.
- 05/07 a 20/07 - Realização das entrevistas. Pretendo documentar as mesma através de uma câmera filmadora visando facilitar a seleção e a exposição das mesmas.
- 21/07 a 24 /07 - Analise das entrevista e relatório.
- Revisão do texto final.

Bem é claro que isso é apenas um apanhado do que de ante-mão já me disponho a realizar, mas isso não quer dizer que eu não vá contribuir com o projeto de outras maneiras fora essas.

See you Space Cowboy....

Ao som de: Rush - YYZ


Formalmente Informal

Finalmente!!!!

Galera depois de um longo período de bloqueio de idéias enfim postei ( com minha assinatura )!!!
Bem espero que ninguém me bata! rs

Bem galera pensando no que a professora disse em aula sobre os agenciamentos do capetalismo lembrei-me de uma musica de uma extinta banda de uns amigos meus.Link.

Ja ja volto com meu cronograma!!!!!

Postado ao som de: Rush - Subdivisions

Tema



Olá!

Através deste canal de interação discursaremos acerca de nosso tema.

Em uma primeira conversa chegamos a seguinte definição:

"O QUE AMEDRONTA O ESTUDANTE INGRESSANTE NO CURSO DE BACHARELADO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE?"

O tema central de nosso projeto é trabalhar a questão do indivíduo, seus medos e receios acerca de uma proposta tão inovadora quanto a da UFABC. Afinal o que de fato é interdisciplinaridade? Quais são as expectativas do bacharelado interdisciplinar?

Estas questões trazem a tona essa efervescente necessidade de nós, futuros profissionais, acadêmicos ou não, de melhor compreender este processo essencialmente por, fazermos parte dele e pela responsabilidade futura de aplicar este novo conceito na sociedade.

Pessoalmente eu acho que a melhor maneira de desenvolvermos nosso projeto é conseguindo integrar os interesses de cada um. Por exemplo, o colega Gerson que tem a curiosidade em analisar a parte psicológica do tema focando nas questões do indivíduo. Creio que somente a integralização de nossas opiniões é capaz de um desenvolvimento conciso do mesmo. Como ilustrado pela professora em seu blog através do vídeo da contadora de histórias Nigeriana, não se deve focar apenas numa unica visão de um mesmo tema, pois afinal não somos apenas um! O que facilita e muito no processo. Interdisciplinariedade galera!

Finalizando acho bom também salientar o quão importante é a maneira utilizada de divulgação da proposta. O ambiente da internet é tão amplo que por mais que nossas idéias estejam associadas a um intuito acadêmico, isso não nos inibe da exposição desse conteúdo as demais pessoas.


Créditos da Imagens: Quadro "O Grito" de Edvard Munch.

domingo, 27 de junho de 2010

Cronograma de Trabalho - Grupo e Individual

Olá,

Venho postar o cronograma para a construção do projeto de pesquisa do nosso grupo e o incluo o meu cronograma pessoal.

Cronograma do Grupo
05/06 - 15/07 - Levantamento Bibliográfico
16/07 - 24/07 - Fichamentos/resumos
05/07 - 20/07 - Entrevistas
25/07 - Texto final
03/08 - Apresentação final

Cronograma Tatyane

05/06 - 15/07 - Pesquisa de Fontes Bibliográficas
16/07 - 24/07 - Análise de material, comentários e resumo de textos
21/07 - 24/07 - Análise de entrevistas e relatório
25/07 - Redação do texto final do projeto

Transdisciplinariedade

Onde se encontra a interdisciplinariedade no processo de construção do conhecimento humano? Conforme exposto nas aulas de Estrutura e Dinâmica Social, a interdisciplinariedade é um estágio nas práticas do trabalho intelectual. Os estágios abordados foram: Multidisciplinariedade, Pluridisciplinariedade, Interdisciplinariedade e Transdisciplinariedade, este último é a forma mais evoluída desta nova forma de trabalho intelectual. Paradoxalmente a transdisciplinariedade nos leva a disciplinarização. Viva a retroalimentação ....

Por hora, vejamos o vídeo sobre a Transdisciplinariedade. Observem as reações das pessoas frente ao questionamento.


O que é interdisciplinariedade

Vídeo interessante sobre a definição de Interdisciplinariedade

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fontes sobre a Interdisciplinariedade

Olá,

Complementando o que o João postou sobre a autora Ivani Catarina Arantes Fazenda. A autora aborda a interdisciplinariedade e sua relação com a didática e pesquisa em educação, práticas interdisciplinares na escola e formação docente.

Livro: Integração e interdisciplinariedade no Ensino Brasileiro Efetividade ou Ideologia.

Link : http://migre.me/SW49

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sobre o Conceito de Interdisciplinaridade

Este é um texto do professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Prof. Dr. Héctor Ricardo Leis.
Ele nos dá uma boa visão de como o conceito Interdisciplinaridade pode se apresentar no meio acadêmico, para qual podemos direcionar o nosso foco.
Percebe-se que o autor evita, ao máximo, entrar em debates epistemológicos (filosofia do conhecimento, a grosso modo) e metodológicos perfeitamente definidos, pois ela é, na verdade, uma forma de mostrar que a ciência não é algo que se possa estudar de forma idiossincrática individual, pois as "características particulares" de cada grupo de estudo científico pode (e provavelmente terá) uma relação com as outras idiossincrasias de determinados grupos, formando esse "caos necessário", que é a interdisciplinaridade.
Espero que todos comentem e que possamos abrir a discussão, relacionando este texto com os demais e, em seguida, podermos definir um projeto interessante.
Grato a todos e melhoras à Profª Andrea.

Predileção, da Sociedade Brasileira, pelo Sistema de Ensino Superior Público

O artigo, no blog disposto no link, trata da dicotomia entre a qualidade das instituições de ensino públicas e privadas. Nos Ensinos Fundamental e Médio, o setor privado é, por unaminidade, considerado muito melhor que o público, enquanto que, em relação ao Ensino Superior, as instituições privadas "deixam à desejar"perante as públicas.
A baixa qualidade do ensino básico público é inegável, porém, a qualidade atribuída, pela maioria dos consumidores, às universidades particulares não parece muito acertada. O autor argumenta que egressos de escolas particulares buscam universidades públicas, enquanto que os que estudam em colégios públicos procuram universidades particulares. Logo, a baixa qualidade do setor público se transfere para o privado.
O que me interessa compreender é, a que se deve, a predileção por um setor ou por outro. A grande maioria dos jovens das classes média e alta tem a oportunidade de dedicarem-se estritamente aos estudos. Os pais dos mesmos têm, mesmo que, por vezes, deturpada, a idéia de que a formação acadêmica é fundamental para o desenvolvimento pleno do jovem. Isto é um valor cultural que tais pessoas possuem. Este valor vem, frequentemente, acompanhado da idéia que correlata tradição e qualidade, em relação à educação. Esses valores levam tais pessoas a buscarem para seus filhos condições para que ingressem em universidades públicas, sendo o sucesso ou não nos respectivos vestibulares uma forma de avaliação dos pais ,no que diz respeito à criação.
Parece-me que aumentar o nível de qualidade das escolas superiores privadas ou, como sugere o autor, melhorar a capacidade do corpo discente das mesmas, não é solução pra desinchar a concorrência no setor público e atrair, consequentemente, os alunos para o privado. Pois a cultura que hierarquiza o ensino superior público sobre o privado está impregnada na sociedade. Cabe aqui a reflexão sobre a inserção e aceitação do modelo de ensino interdisciplinar na sociedade brasileira. Se a predileção, da grande maioria, se configura por meio do tradicionalismo e do status, a que tipo de barreiras esse modelo estará sujeito?
http://www.mkteducacional.com.br/index.php?d=07&m=01&y=09

sábado, 19 de junho de 2010

Ivani Catarina Arantes Fazenda

Potencial fonte de informações. A Leitura de suas obras poderá nos ajudar a definir o conceito de educação interdisciplinar. Acredito que, para uma sólida pesquisa sobre as consequências de um tema, deve-se conhece-lo bem.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4780520T4

domingo, 13 de junho de 2010

Desça do ônibus!

Política do 'sim senhor!'

BBC Brasil

Atualizado em 10 de junho, 2010 - 19:16 (Brasília) 22:16 GMTPolítica de
'sim, senhor' com os EUA é passado, diz assessor de Lula

Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil

O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco
Aurélio Garcia, disse nesta quinta-feira em Buenos Aires que a política
do “sim, senhor” do Brasil com os Estados Unidos faz parte do “passado”
e criticou o governo americano por ter defendido sanções contra o Irã no
Conselho de Segurança das Nações Unidas.
“Acho que se criou no Brasil a expectativa de que a única relação (com
os Estados Unidos) é a do ‘sim, senhor’, mas não é assim. Na política
externa há confronto de interesses que são diferentes. A diplomacia
existe justamente para organizar isso”, disse Garcia, que participou
nesta quinta-feira de um seminário sobre globalização na capital
argentina.
O assessor da Presidência, no entanto, afirmou que o Brasil não está
“bravo” com os Estados Unidos após a aprovação das sanções contra o Irã
e disse que as relações entre os dois países “nunca estiveram tão boas”.
“Tivemos uma divergência. O problema é que, no passado, era a política
do ‘sim’, do ‘sim, senhor’. A gente achava que tudo tinha que ser
resolvido em acordo com os Estados Unidos. Quando não havia acordo,
ficávamos preocupados”, disse.
Clique Leia também na BBC Brasil: Sanções contra o Irã não devem afetar
exportações brasileiras
“Nós temos uma agenda de cooperação muito grande. Nós vamos continuar
dialogando e, sempre que tivermos diferenças, vamos dizer”, afirmou.
Na última quarta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas
aprovou uma nova rodada de sanções contra o Irã devido a seu programa
nuclear.
A medida contou com o apoio dos Estados Unidos e dos outros membros
permanentes do Conselho. Brasil e Turquia, membros rotativos do órgão,
se colocaram contra a retaliação por avaliarem que ela impede uma
solução diplomática para a questão.
‘Perdedor moral’
Comentando a aprovação do novo pacote de sanções, Garcia afirmou
acreditar que as medidas de retaliação não terão sucesso em frear o
programa nuclear iraniano, que parte da comunidade internacional
acredita ter o objetivo de construir armas atômicas, o que é negado por
Teerã.
“Se o objetivo disso (das sanções) era frear o programa iraniano, para
fins pacíficos, ou para qualquer fim, vai dar exatamente o contrário”,
disse Garcia, que ainda afirmou que os EUA saíram como “perdedores
morais” da polêmica.
"Não é que o Brasil saiu ganhador moral dessa briga, mas eles saíram os
perdedores morais", disse.
Em entrevista a repórteres brasileiros, Garcia também afirmou que
esperava que o governo do presidente Barack Obama trouxesse mudanças à
política externa americana, mas que isto “não está ocorrendo”.
“Nós tínhamos expectativa de que haveria uma inflexão do governo Obama e
estamos vendo que esta inflexão não está ocorrendo, pelo menos na
velocidade e na consistência que esperávamos”, afirmou.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/06/100610_ira_garcia_mc_cq.shtml
© BBC 2010

sábado, 12 de junho de 2010

SORRY GUYS!

Pessoal eu estou tendo serios problemas para acessar a net por isso pareço un tanto ausente, mas em breve regularizarei isto...
Estou selecionando um material interessante sobre o nosso tema.
té+ !

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Processo de Bolonha

O artigo de Renato de Marques explica o que é o Processo de Bolonha, quais as motivações para a renovação no ensino superior europeu e quais são os desafios enfrentados pelos que apoiam o projeto. O texto conta com as opiniões de José Raymundo Martins Romeo, professor da UCM (Universidade Cândido Mendes)e do secretário-geral eleito da IAUP, Heitor Gurgulino, que discursaram, sobre o tema, durante o Seminário Latino-Americanoda IAUP (Associação Internacional de Reitores de Universidades, na sigla em inglês) .

O autor afirma que o projeto tem como finalidade a integração do ensino superior entre os países aderentes. Os estudantes teriam mobilidade facilitada, entre cursos e entidades, pois contariam com um sistema de créditos multivalidados.

A necessidade de tal integração se dá pela fato de que os países da União Européia, nos dias de hoje, já convivem com a livre circulação de profissionais. Por isso, é necessária a uniformização dos ensinos e métodos, para equalizar o desenvolvimento dos diversos países envolvidos.
A realização do projeto implica em fortes investimentos, por parte de todos, cerca de 3% do PIB do grupo.

Uma das grandes dificuldades encontradas é a disparidade entre as universidades, no que diz respeito ao nível de qualidade, pois, para muitos, o nivelamento teria de ser feito por baixo, levando em conta que muitos dos países membros não dispoem de um sistema de educação de qualidade.

O projeto também prevê uma diminuição no ciclo do estudante, ou seja, a organização passará a operar no formato 3+2+3, ou seja, três anos de graduação, dois de mestrado e outros três de doutorado. Este ponto do projeto é o que mais causa polêmica, pois instituições tradicionais e grande parte dos estudantes o repudiam.

O texto é concluído situando a América Latina neste contexto. Além de estarmos num estágio, de união, menos avançado, não fortalecemos o suficiente as estruturas já existentes, como o MERCOSUL, por exemplo.




Parece-me que, no Processo de Bolonha, discute-se muito mais a integração no sistema de ensino superior, do que o tipo de formação que receberão os estudantes. Entendo também que, se não for meticulosamente planejado e executado, o Processo de Bolonha pode ser catastrófico, tendo em vista a disparidade existente entre as universidades.
Quanto à pertinência da questão, no nosso tema, concluo que qualquer que seja a mudança, principalmente ao que diz respeito à estrutura educacional, esbarrará no tradicionalismo, reacionarismo e etc.
http://www.universia.com.br/gestor/materia.jsp?materia=12785

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Propostas para busca de fontes de pesquisa


Algumas propostas para apresentarmos fontes de investigação:

- Jovens: quem são, como são, o que querem?
- Jovens: educação e trabalho no século XXI
- A universidade no século XXI: desafios e possíveis soluções
- O que é o processo de Bolonha e como é o ensino superior americano
- Implantação do novo modelo de educação superior na Europa e nos EUA
- Críticas ao processo de Bolonha e ao modelo de educação superior americano
- Sociedade civil e o novo modelo de educação superior
- O que é interdisciplinaridade? Como foi construído o conceito?
- Interdisciplinaridade: da teoria a prática interdisciplinar
- A interdisciplinaridade no mundo: panorama e desdobramentos
- Sociedade do conhecimento: como está sendo construída?

domingo, 6 de junho de 2010

Análise do Artigo: BC&H Um Projeto de formação universitária para o século XXI (05/2010)



O Artigo do Prof. Dr. Luiz Alberto Peluso, aborda o papel do BC&H numa sociedade caracterizada pela mudança. A caracterização inicial sobre o ambiente a que está exposto o estudante é intrigante. A sociedade do século XXI, uma sociedade cujas características não sabemos claramente quais são, com diversidade de oportunidades ainda indefinidas, na qual o indivíduo deve viver e se inserir de forma produtiva. Como nos preparar para esta sociedade?

A UFABC, na vanguarda educacional, entende que devem existir e se tentar outros caminhos, além dos trilhados pelas universidades brasileiras para enfrentar o problema da educação. Neste sentido, o BC&T e o BC&H foram criados.

O professor entende, que embora não seja possível prever o futuro é possível definir “tendências gerais” que nos permitem pensar sobre as propensões do que está por vir. Ele nos apresenta, quais são elas:

- Sociedade em processo de mudanças rápidas;
- Identidade: eu sou eu e aquilo no que me transformo;
- Conhecimento/mudança não passível de interpretação pela lógica cartesiana;
- Sociedade constituída por relações de conhecimento;
- Impossibilidade de desfrutar dos bens desta sociedade, sem dispor de conhecimento.

Algumas palavras merecem destaque quanto às tendências prevalecentes na sociedade do século XXI: sociedade, mudança, transição, transformação, cognição, conjectura, hipótese e explicações satisfatórias.

Qual seria então o objetivo do BC&H? Preparar indivíduos para viverem numa sociedade do conhecimento, mas sem verdades. A reflexão surge como estratégia para o tipo de vivência que a Sociedade do Século XXI requer, ao contrário do modelo pedagógico desgastado voltado para a intervenção mecânica.

O projeto do BC&H se fundamenta na pedagogia da reflexão. E com base nela, os alunos serão capazes de se inserirem nas estruturas inconstantes da sociedade que irá emergir. A matriz curricular na educação para a reflexão deve expressar os seguintes princípios:

I – Autonomia intelectual do aluno (educando cria sua trajetória educacional);
II – Interdisciplinaridade na investigação (disciplinas não devem ser barreiras ao se investigar os diferentes temas);
III – Enfoque crítico dos resultados (soluções são incompletas ao propor novos problemas que elas mesmas não conseguem resolver).

O currículo do BC&H além envolver disciplinas de várias áreas, contempla atividades complementares, um projeto dirigido, a pesquisa desenvolvida sob o regime tutorial e a mobilidade acadêmica.

O BC&H é apresentado como um curso que possui terminalidade real, ao se concluir num período de três anos um ciclo completo de formação.

É esperado que o egresso se destaque, pela sua orientação multidisciplinar, competência em auto-gestão e caráter crítico. Estará habilitado para atuar em equipes e redes em organizações cujos esforços sejam dirigidos para a consecução de metas econômicas, políticas ou sociais. Devido a sua formação pode continuar os estudos em estágios mais avançados.

Espera-se que o Bacharel em Ciências e Humanidades esteja preparado para o mercado de trabalho, como também para produzir e usar o conhecimento para fazer o ser humano viver melhor.

Após esta interessante descrição sobre a função social do graduado no BC&H, o professor finaliza citando o BC&H como uma resposta audaciosa de prover para o ensino superior, um curso que busca a educação para a solidariedade, reciprocidade e sustentabilidade ambiental como idéias da sociedade do conhecimento no século XXI.

O artigo apresenta uma visão otimista, quanto ao BC&H como resposta a educação para a sociedade do conhecimento que está se constituindo. Também, apresenta um panorama preocupante ao descrever um mundo inconstante, em transição, onde as identidades se configuram continuamente, se têm a consciência que as soluções são incompletas, as verdades são transitórias e relativas, onde os indivíduos devem ser autônomos e devem atuar de forma interdisciplinar enfocando os resultados de forma crítica. Está posta uma complexa tarefa. De que forma a interdisciplinaridade pode nos ajudar no preparo para viver nesta sociedade?

sábado, 5 de junho de 2010

Análise da Matéria: Opção pela Mudança (Revista do Ensino Superior – Edição 100 – 31/01/2007)

A matéria apresenta a discussão nas federais do projeto Universidade Nova. Projeto que poderia mudar completamente o perfil curricular do ensino superior brasileiro.

Com base no modelo americano de colleges e europeu do processo de Bolonha, o projeto cria uma pré-graduação antes da formação profissional denominada Bacharelado Interdisciplinar. Seu currículo é moldado da seguinte forma:

- Formação Geral Obrigatória
- Formação Diferencial (Optativas)
- Formação Profissional

Cursos-tronco paralelos (Ex: língua e cultura brasileira)

A titulação final oferecida ao final de três anos será por área: Humanidades / Artes / Ciências ou Tecnologias etc.

Caracterizado como solução para o fim do vestibular, que será trocado pela seleção via enem, permitirá um processo de seleção interna durante o Bacharelado Interdisciplinar para os alunos continuarem estudando. A evasão por falta de identificação com o curso seria reduzida e a troca de cursos facilitada graças a grade curricular mais aberta. O aumento no número de cursos profissionais e de pós-graduação seria possível com o aumento na proporção aluno-docente. Além de o modelo ser amplamente difundido na Europa e nos EUA.

Diante do exposto, surgem algumas perguntas:

1 – Seria o bacharelado interdisciplinar, uma tentativa de resolver de uma forma mais fácil e barata os problemas do ensino superior brasileiro?
2 – De que forma foi construído esse modelo nos EUA e na Europa?
3 – Quais as reais razões para adotá-lo e o que pode sustentá-las como argumento para solução dos problemas da educação superior brasileira?

Tenho certeza que não encontraremos as respostas para essas perguntas de modo fácil, mas com certeza a busca pode nos ajudar a encontrar as fontes para o nosso trabalho.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

SISTEMATIZAÇÃO

A sistematização que a Tatyane postou é, na minha opinião, muito boa, pois nos oferece um norte a seguir.
Eu gostei principalmente das propostas de auto-avaliação e avaliação por outros indivíduos tanto da parte discente como docente. é bom ter outros parâmetros para refinar o nosso trabalho.
Penso que avaliar-se e valer-se da avaliação do outro é um fator importantíssimo para o indivíduo que faz uso de sua autonomia.
Acredito que o caminho para a excelência passa por atitudes como esta.
Valeu!!!
Barbaridade... consegui postar !!! é a minha primeira vez!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Para começar...

Oi Pessoal,

Faço essa primeira postagem com o objetivo de fazer aquilo que a Tatyane propõe na etapa 1 do nosso trabalho, ou seja, elencar as fontes e referências que vão servir de base para o nosso trabalho. Acho que a gente podia começar pela análise do artigo do professor Peluso que está no sítio oficial da ufabc: www.ufabc.edu.br . É uma opinião institucional sobre o curso, e pode servir para começarmos a discutir como a instituição nos enxerga e o que ela espera dos estudantes.

O artigo está no linque: http://migre.me/KWb7

Na revista de ensino superior do uol, também tem uma notícia interessante sobre o processo de implantação dos bacharelados interdisciplinares no país: http://migre.me/KWkm

Queria sugerir que alguém pesquisasse sobre uma visão mais crítica, mesmo nesse campo institucional, do bacharelado interdisciplinar, para contarmos com um contraponto na pesquisa.

Mais pra frente, o Kaled já tinha sugerido e eu também concordo, que façamos uma entrevista com algumas pessoas da comissão de formatura que existe em Santo André. Eu posso contatar algumas pessoas, se todos concordarem.