quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Oração à Nossa Senhora

Estamos em Clima de Natal. É hora de confraternizarmos, limparmos nossos corações e purificarmos nossas almas moribundas. Por isso deixo essa prece para a noite de ano novo. Para começarmos 2011 com as bençãos de nossa senhora.

Em homenagem a nossa futura Presidente, grande devota de Nossa Senhora da Pós-modernidade, posto a foto do dia em que ela participou da procissão rumo a Igreja de São Darwin.





















Ave Maria cheia de bolsas,
o orientador é convosco
bendita és tu para o fomento da pesquia,
e bendito é o valor de vosso financiamento, mínimo

Nossa Senhora da Pós-modernidade
Rogai por nós iniciantes na pesquisa científica
Agora e na hora de nossa banca
Amém

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Interdisciplinariedade e Políticas Públicas


Pode-se dizer que a base do Campo das Políticas Públicas é interdisciplinar? As diversas áreas se cruzam e se misturam e acabam dando nova forma as Políticas Públicas. Este trabalho buscou dar visibilidade a uma Política Pública que se insere na Área da Cultura. A Casa da Palavra - Escola Livre de Literatura foi escolhida devido as suas peculiaridades, de ser uma Política Pública que agrega em torno da linguagem, as diversas formas de produção e difusão cultural.

A Casa da Palavra é um espaço público da Prefeitura Municipal de Santo André dedicado a uma programação de cunho cultural. Foi criada em 1992, quando foi reformado o casarão original da década de 20, e passou a ser usado como equipamento da secretaria de cultura. O seu trabalho de difusão e de formação cultural é voltado ao atendimento dos apreciadores e produtores da literatura, pesquisadores, pensadores, estudantes, artistas, poetas, etc.

Sediada na Casa da Palavra, a ELL - Escola Livre de Literatura - tem como principal objetivo promover as ciências humanas, a pesquisa e a produção literária em seus diversos modos, desde a expressão oral e suas
manifestações correntes, até o confronto e problematização de referências filosóficas e estéticas contemporâneas. Nesta escola, o processo de formação e informação é continuado, experimental e aberto, estabelecendo os procedimentos e condições, na direção do amplo diálogo com a cidade e com outros municípios, sob um olhar inclusivo, dialético e colaborativo.

Fonte: Prefeitura de Santo André
Link:http://www2.santoandre.sp.gov.br/page/110/34

Agradecemos a todas as pessoas que tornaram este trabalho possível. O mesmo tem uma proposta introdutória de dar ao público uma breve apresentação da Casa da Palavra e dar subsídios para estudos mais aprofundados.

Abaixo estão os 7 vídeos que mostram a Política Pública na visão do Coordenador e dos usuários e a avaliação feita pelo grupo de estudantes.













sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Formação de Grupo de Pesquisa - Cultura Digital



REUNIÃO PARA A FORMAÇÃO DO GRUPO DE PESQUISA DE CULTURA DIGITAL E REDES DE COMPARTILHAMENTO DA UFABC

O grupo de pesquisa é interdisciplinar e está aberto a todos os interessados, professores e alunos. Os temas que o grupo pretende estudar, pesquisar e realizar projetos são: cibercultura, sociedade em rede, sociedade de controle, implicações socioculturais das tecnologias da informação, redes sociais e blogosfera, política na Internet, hackers e ativistas, softwares livres e compartilhamento do conhecimento, convergência de linguagens, hibridismos, pós-humano, éticas e estéticas tecnológicas, entre outros.

Data: 08/12 - às 17:00 h
Local: Sala 06 - Bloco Sigma
Docentes responsáveis: Sergio Amadeu, Andrea Paula Santos e Cláudio Penteado

domingo, 24 de outubro de 2010

Biotecnologia e Arte

O que tem a ver a Biotecnologia com Arte? Nos estudos de DNA, já é possível perceber o processo digital existente na processo de replicação do DNA. Deste fato podem surgir muitas discussões filosóficas, mas por ora fiquemos com este ótimo vídeo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estilo de vida e o que a UFABC tem a ver com isso?



Uma discussão relevante que surge neste momento é a reflexão sobre o Estilo de vida da UFABC. Gostaria de ampliá-la, pois vejo a UFABC como uma instituição que reflete valores da sociedade e do tempo em que está inserida.

Estilo de vida da UFABC? ou o Estilo de vida de nossa sociedade globalizada pós-moderna? Apenas estudar, trabalhar e estudar ou apenas trabalhar são modos de vida que as pessoas dos mais diferentes tipos irão ter e lidarão de formas diferentes.

Trabalhar ou Estudar pode ser tanto prazeroso como desgastante ou mesmo os dois ao mesmo tempo, dependendo do nível de afinidade que se têm com o meio em que se está, com as pessoas com quem se interage e com os valores pessoais de um indivíduo.

As pessoas são iguais, mais o que as torna iguais é serem diferentes. Cada um com suas limitações, formações sociais, políticas, religiosas e acadêmicas, visões de mundo, histórico de experiências, sucessos e frustrações, objetivos e ambições que fazem parte de personalidades únicas.

O discurso da meritocracia: "eu consigo, por que você não consegue", apenas contribui para reforçar a generalização das pessoas. Cada um tem um ritmo, a posição da UFABC na vida das pessoas é diferente, cada um estuda de acordo com seus objetivos subjetivos, que não cabe a análise nestas poucas linhas, devido a sua complexidade.

A leitura da análise do artigo BC&H Um Projeto de formação universitária para o século XXI pode ajudar a compreender qual é o aluno que a UFABC quer formar e a influência que isso pode ter em nossas vidas.

Link: Artigo

Tem sido disseminada a ideia de liberdade acadêmica em nosso meio. Gostaria de lembrar que nossa liberdade, têm limitações que nem sempre são claras para todos os alunos. Não é possível cursar quantos créditos o aluno quiser sem as devidas implicações.

A manutenção de um CR de no mínimo 2, uma quantidade mínima de créditos cursados com aprovação e a presença de disciplinas obrigatórias e de opção limitada servem para dar organicidade ao funcionamento da instituição. Em comparação à outras instituições há avanços consideráveis, por permitir que cada aluno formado na UFABC tenha uma formação única e autônoma.

Críticas aos projetos de cursos interdisciplinares apontam para uma competição que poderia surgir entre os alunos. Embora não considere competição algo ruim, prefiro o conceito de coopetição - cooperar com concorrentes em busca de um objetivo comum. Tenho observado, nas conversas de corredor, na convivência diária e nos relatos de alguns alunos discussões que demonstram que para a escolha dos cursos pós-BC&H e pós-BC&T, de disciplinas e para a solicitação de bolsas há um nível de competição. Desta forma creio que ou alunos sofrem em maior ou menor grau pressões em busca de um desempenho satisfatório.

O ingresso pelo Enem e as cotas ajudam a temperar o cardápio da UFABC. A velha questão sobre se o vestibular é capaz de avaliar o grau de conhecimento dos alunos e prepará-los para a Universidade divide opiniões. Cotas raciais e para alunos de escolas públicas levantam a discussão sobre a qualidade dos cursos e a capacidade de um aluno com uma base deficiente se adaptar a uma instituição de alto nível. Isso não deve ser colocado de lado, pois para um aluno que teve uma boa formação escolar pode haver maior facilidade para acompanhar as disciplinas, já um aluno proveniente de escola pública irá que estudar a nova disciplina e retomar, quando não iniciar a revisão dos conteúdos defasados. Sim, há um abismo entre nós e desconsiderá-lo, fingir que ele não existe, seria uma prática irresponsável e parcial. A colaboração entre alunos, os grupos de estudos, monitorias e o estudo individual são importantíssimos para lidarmos com essa defasagem que parece que está sendo colocada para debaixo do tapete. Da exclusão à excelência há um árduo e penoso caminho a ser trilhado.

O Fator Trabalho/Estudo é outra problemática a que somos expostos, a falta de empatia que alguns professores demonstram em suas exigências com prazos curtos a serem cumpridos, mostra claramente o perfil da UFABC. Universidade de Pesquisa, para alunos com dedicação em tempo integral. Só por analisar o T-P-I já se percebe que em geral, um aluno que têm 20 horas aula deverá ter mais 20 de estudo individual e isso muitos professores levam a sério.

Outro fator de pressão, é a autonomia dos alunos. Com base na ideia de que se deve formar alunos autônomos, há uma carga de horas de estudo extra-classe a ser considerada. Só que autonomia não surge de repente, do nada, muitos acostumados a outros ritmos, a serem tutelados na sua aprendizagem parecem se sentir perdidos diante desta situação.

A interdisciplinariedade, palavra que já está vulgarizada, batida e muitas vezes desacreditada por muitos é um desafio que nos é dado para ser trabalhado. Nossos professores em sua maioria tiveram uma sólida formação por instituições tradicionais em um modelo de ensino que sofreu muitas críticas por promover a especialização excessiva e a falta de diálogo entres os saberes tão importante para lidarmos com as questões atuais. Ao chegarem na UFABC se deparam com um novo mundo a ser construído e muitas vezes enfrentam dificuldades frente ao "caos" deste novo modelo. Uns irão ficar na retaguarda e usarão toda a sólida experiência e formação para garantirem o status quo, outros timidamente irão aceitar a abertura ao diálogo e uns poucos irão encarar a proposta como um objetivo fundamental a ser alcançado. Responsabilizar os professores pelo sucesso ou não de um projeto é ato comum na área de Educação. Eles são materias, próximos à nossa vida diária e tem um papel importante na formação das políticas da instituição. Mas considero que no projeto da UFABC, os alunos que são os protagonistas dessa história. Além do mais, o docente trabalha com as condições que lhe são dadas, o que remete ao questionamento de como a UFABC está estruturada para dar meios para a implementação do projeto pedagógico.

Interdisciplinariedade é mais que um conceito teórico abstrato, é uma prática diária, é assumir riscos de inovar, abrir mão de algumas certezas e permitir construir algo novo inédito, que será criticado pelo mainstream acadêmico, que deverá ser revisto, reformulado continuamente, que não conseguirá mais dar as "respostas" que os modelos e teorias de uma prática acadêmica antiga permitia. Um ponto crítico a ser considerado é: como realizar um trabalho interdisciplinar sem perder o foco do estudo e conseguir produzir algo útil para a ciência? Como não se perder em meio a essa prática? Ainda não há experiências sólidas ou exemplos a serem seguidos. Em especial a UFABC está na vanguarda nesta área e os possíveis frutos de nossa experiência servirão como base para a aceitação ou abandono desta nova forma de trabalho. Espero que num futuro próximo instituições tradicionais e novas, possam compartilhar frutos de práticas científicas e pedagógicas e que desse diálogo possa surgir uma constante renovação de nossas Universidades, renovação essa tão necessária para que a Universidade abra suas portas e possa interagir com a sociedade que a circunda.

Para finalizar gostaria de citar uma frase que eu considero o pilar do artigo BC&H Um Projeto de formação universitária para o século XXI: "Preparar indivíduos para viverem numa sociedade do conhecimento, mas sem verdades."

Ficam as questões:

- Até que ponto estamos preparados para essa pedagogia da reflexão?
- Será que conseguimos nos desarmar a ponto de ouvir verdadeiramente críticas e analisá-las sem necessariamente desqualificar nossos colegas, permitindo que surja uma ambiente de coopetição produtiva?
- Será que deixarmos um pouco de lado nossas "verdades" e absorvermos um pouco dos absurdos alheios?
- Há um diálogo com nossos colegas ou uma luta fratrícida entre nós para impormos nossas opiniões?
- Buscamos na literatura científica, nos estudos a compreensão do mundo que nos rodeia ou apenas cumprimos nossas obrigações acadêmicas, como um bom funcionário que cumpre suas tarefas mas é incapaz de inovar, rever ou mesmo assumir novas posições?

Se são perguntas que movem o mundo eu não sei, mas depois delas as coisas não serão como antes.

(Amo a instituição que escolhi para estudar, considero seu projeto compatível com meus objetivos pessoais e espero poder pensar e agir livremente de forma crítica sobre todas as questões que me rodeia e poder contribuir para que "a Universidade de Ponta para o Século XXI" não seja apenas uma frase vazia.)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nota de falecimento


Algo muito triste aconteceu na manhã de hoje. O professor Dr. Sandro Silva e Costa, Vice-Diretor do CCNH faleceu em uma situação trágica. Alunos comentam por meio de postagens na comunidade da UFABC no Orkut que o mesmo se jogou do 11º andar do Bloco B. Uma aluna descreveu o ocorrido: "Ele juntou as cadeiras no 11º pra poder subir na mureta, colocou uma tábua, tirou os óculos e a carteira.Os bombeiros chegaram rápido, tentaram a reanimação, mas dessa altura não deu."

Muitos alunos brincavam com a possibilidade de alguém se jogar no saguão do bloco B e alguns criticavam a estrutura do prédio. Eu particularmente creio que a estrutura do prédio traduz uma visão de local de estudo e trabalho. Salas de professores pequenas e bem separadas, parecendo jaulas; salas de aulas que se perdem em meio a corredores frios e retos e para finalizar a obra, tudo isso dentro de uma caixa preta separada do mundo exterior. Uma estrutura que não dialoga com as várias áreas, algo que contradiz um dos objetivos centrais da UFABC, o diálogo interdisciplinar.

O fato nos leva a reflexão sobre os valores de nossa sociedade atual e da nossa "Universidade de ponta para o século XXI". Fatores como: meritocraria, racionalidade, competição exagerada, individualismo exarcerbado, levam instituições doentes a formar pessoas doentes, para serem profissionais doentes que irão retro-alimentar as patologias desta sociedade, um ciclo vicioso, difícil de ser quebrado. É triste, e as saídas possíveis não são postas, visto que para alguns tudo parece estar funcionando bem. As saídas, quando são colocadas, estão num horizonte distante ou mesmo são consideradas meras utopias.

Feliz ou infelizmente, foram as utopias e as ambições consideradas impossíveis, que levaram ao desenvolvimento econômico, científico e tecnológico ao nível que temos em nossa sociedade. Paradoxalmente o desenvolvimento social, do ser humano e das relações humanas dorme tranquilamente nas mentes dos descontentes e desfavorecidos. Avançamos pouco nessa área, infelizmente. A lógica do quantitativo se impôs e a busca de qualquer qualificação das coisas é logo repreendida com o discurso de prazos, resultados tangíveis, publicação, produtividade e necessidade de se "de(limitar)" a pesquisa entre outras bem conhecidas do metiê acadêmico.

Nós ingressantes e veteranos, alunos, professores e demais servidores da UFABC, podemos ser protagonistas nesta história ou meros reprodutores do que está posto, cabe a cada um refletir se vale a pena, interessa ou é necessário manter ou alterar o estado das coisas.

Quanto ao professor venho expressar aqui meu repúdio a quaisquer julgamentos morais sobre o ato do suicídio, os motivos e as implicações para a família neste momento. Apenas considero que se deve ter respeito por uma vida humana que se vai, para aonde a Ciência, a Filosofia ou a religião são incapazes de responder com certeza.

Um homem que estudava a imensidão do espaço do alto de sua pequenez humana, que não tive o prazer de conhecer, mas pelos registros seus e das pessoas que conviveram com ele merece o meu respeito e consideração por ser além de um grande professor um grande homem da Ciência.

Link do Blog pessoal do professor: Atlas

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O método

Um vídeo do grande Gabriel o pensador, para aqueles que acreditam que as avaliações "meritocráticas" a que somos submetidos avaliam alguma coisa.

sábado, 9 de outubro de 2010

USP se rende à modernização




Olá,

Venho expor aqui o debate que vem sendo colocado na Universidade de São Paulo, referente a modernização e reestruturação dos seus cursos. Dentre elas esta a construção de um currículo mais contextualizado e interdisciplinar. As discussões são acaloradas, visto se tratar de um instituição tradicional, referência no ensino e pesquisa de qualidade em nível internacional.

Link com entrevista do reitor publicada no Ùltimo Segundo do IG: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/ninguem+quer+que+a+usp+se+abra+rapido+e+perca+a+excelencia/n1237781239530.html

Link com o documento do Conselho de Graduação, sobre as novas diretrizes para os cursos da USP: http://i0.ig.com/educacao/usp/diretrizes_cursos_novos.pdf

Também existe o documento no qual estão as decisões das diversas unidades quanto a proposta, mas não encontrei o mesmo. Se alguém conseguir encontrar favor postar.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

As inovações tecnocratas... uma boa ideia de currículo rsrs

Achei esse vídeo engraçado, mas dá pra se levantar questões a respeito, até com relação à interdisciplinaridade.

O Produto


















Olá pessoal, após o jejum postacional venho publicar os resultados do trabalho interdisciplinar que procurou atender as disciplinas de Estrutura e Dinâmica Social e Bases Computacionais da Ciência. Venho agradecer a todos os que colaboraram com o trabalho e a equipe executora do trabalho:

Anays Alves Soares
Erica Cristina do Nascimento
Everson José de Souza
Gerson José dos Santos
Jéssica Martins Peres
João Kamensky
Mariana Pereira da Silva
Rogério dos Santos Munhoz
Tatyane Estrela dos Santos








Links:

https://docs.google.com/gview?a=v&pid=explorer&chrome=false&api=true&embedded=true&srcid=0B5dqEhSXTyLaOWZlMTkyOGQtNjAxOS00ZTJhLTlmOTItOTUwMTQxN2IzZDY0&hl=en

https://docs.google.com/gview?a=v&pid=explorer&chrome=false&api=true&embedded=true&srcid=0B5dqEhSXTyLaNmY0N2UyZmQtNmNjZC00NzNjLTkyYjYtNzljZTY2ODMzMWE2&hl=en

sábado, 21 de agosto de 2010

Pausa para o café

Para relaxar, nada de leituras, afinal de contas, estamos em período de recesso. Um vídeo leve, mas que nos faz pensar.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma semente para a reflexão


















Desabafo, expondo minha subjetividade na teia global ... rss

Da minha adaptação inicial

Minha auto-avaliação não poderia deixar de ser crítica comigo mesma, uma vez que da metade do quadrimestre em diante estive livre da minha carga anterior de trabalho e estava disponível para me dedicar em período integral. Durante esta fase procurei resolver alguns problemas que estavam afetando minha vida acadêmica. Procurei um local para morar, repúblicas e quartos por um certo tempo e fiquei estarrecida com o custo de vida e as condições necessárias para alguém de fora da cidade se estabelecer aqui. Cheguei a encontrar um quarto para alugar dentro das minhas condições, mas de repente a locatária, resolveu que não ia mais alugar o quarto. O motivo, até hoje não sei, mas seres humanos são complexos e suas subjetividades privadas. Talvez ela não tenha indo com a minha cara, com meu jeito, com meu modo de ser. Me indicou um local para buscar, uma rua no centro onde haviam locais para alugar. A condição de gênero me limitava a lugares onde só aceitavam "mulheres", a social aos lugares que fossem numa valor "baixo". Enfim, depois de algumas semanas encontrei um imóvel, um nome "digno" (limpo) para alugar e o valor referente ao aluguel, estava a salvo da especulação imobiliária. Me estabeleci, agora vinha a outra parte: como lidar com a falta de acesso a tecnologia e atender as cobranças instantâneas dos professores? Baixar textos, ler em computador, postar em blog, se informar do que está rolando pela Universidade. Esta até hoje está sem solução, mas é final de quadrimestre, até o começo do próximo espero tê-la solucionado. O que fica claro para mim, que a Universidade inclusiva, com processo seletivo pelo Enem, bolsas e laboratórios em construção, não é tão inclusiva assim, pela omissão em perceber e apoiar aos que estão engatinhando ainda, na vida acadêmica e tem sérias dificuldades para se incluir neste mundo, seja pela formação deficiente do ensino médio, seja pelo ritmo de estudos exigido aqui ou mesmo condições estruturais. Pelo menos de fome não morrerei, a UFABC tem um Restaurante Universitário.

Do histórico acadêmico em Estrutura e Dinâmica Social

Estive presente em todas as aulas, participei de todas as discussões colocadas, no grupo busquei apoiar meus colegas, embora não tenha conseguido lidar muito bem com o Gerson e seu modo de trabalhar e ter perturbado um pouco a cabeça do Rogério e Kaled com cobranças. No blog tive 2 fases, uma de postagem "intensiva" e outra "morna", devagar, mas inovadora. Busquei no segundo momento, quebrar a construção linear de minhas postagens e sanar ao menos um pouco do meu analfabetismo cultural funcional. Li alguns textos, partes de livros, Stuart Hall duas vezes, mas sinto que poderia ter sido mais disciplinada. Participei das apresentações solicitadas embora na primeira, não consegui expor o que pensava de uma forma adequada, fiquei nervosa, me prendi a um texto escrito, parecia uma criança do primário tremendo de medo dos olhares das pessoas.

Balanço Pessoal:

Avanços:
- Consegui enxergar a complexidade das coisas e parar de tentar simplificá-las;
- Aprendi a importância da diversidade como forma de construção social que permite o desenvolvimento humano de forma excelente. Viva o dissenso!
- Entender a importância do respeito as identificações, subjetividades e comunidades existentes;
- Perceber o quanto somos poderosos e capazes de transformas nossas realidades;
- Os conceitos, teorias e fatos são datados assim como suas interpretações e sua leitura deve estar condicionada a uma séria contextualização para uma compreensão;
- Ter liberdade, sem saber usá-la seria o mesmo que não tê-la, pois iremos continuar reproduzindo discursos, inclusive os expostos em sala;
- A democracia é frágil e se não lutarmos contra a ideologia dominante, podemos sofrer as conseqüências desta omissão;
- Todas as soluções devem ser problematizadas, num ciclo de retroalimentação, uma vez que nenhuma solução deve ser tomada como conclusiva;
- A avaliação em processo parece ser mais completa, no que diz respeito ao indivíduo uma vez que considera suas capacidades e seu progresso no processo de ensino-aprendizado;
- Podemos ser criativos, sérios e responsáveis dentro da ciência, mesmo diante do estruturalismo presente na construção científica atual;
- Posso dormir em paz, por ser contraditória, afinal de contas isso faz parte da complexidade humana;
- A dicotomia Ética X Ação política integra nosso dia-a-dia e precisamos saber lidar com ela;

A desenvolver:
- Aprender a fazer críticas de forma assertiva;
- Executar as atividades planejadas com maior responsabilidade;
- Aprender a ouvir críticas, refletir sobre elas e retirar delas conteúdo construtivo para o auto-desenvolvimento intelectual, social e emocional;
- Aprender a tomar atitudes e não estagnar frente a um integrante de grupo de trabalho que muito palpita e pouco faz;
- A fazer uma apreensão mais crítica dos conhecimentos a que sou exposta;

Observações: Ter uma disciplina como EDS no início do curso poderá nos levar a ter uma trajetória acadêmica completamente diferente, pela criticidade desenvolvida. No entanto, se oferecida em outro momento, os alunos compreenderiam melhor a sua importância, pois já teriam repertório intelectual suficiente para absolver conceitos tão relevantes.

Avaliação do Grupo

Minha participação no grupo foi boa, mas poderia ter sido melhor, se estivesse mais disposta e aberta a lidar com pessoas de visões diferentes da minha. Trabalhar em grupo é difícil, e eu como uma pessoa solitária e que sempre evitou se inserir em grupos, tive um aprendizado do quanto é importante a comunicação e o debate de ideias. Meus colegas participaram dentro das possibilidades deles, mas gostaria que estivéssemos sido mais integrados e nos comunicado melhor. O grupo ficou em alguns momentos estagnado, num completo silêncio, numa dificuldade de transpor a barreira que existe entre as visões divergentes. Talvez por medo de ofensas entre os seus integrantes, evitou discussões mais acalarodas. A falta de tempo devido a vida profissional foi crítica e uma certa centralização existente na minha pessoa não permitiu um melhor desenvolvimento do grupo. Desde a proposta inicial as deficiências estavam expostas. O Gerson buscava um projeto mais voltado ao indivíduo e eu mais voltado a educação. Durante boa parte do projeto houve uma dificuldade de delimitação do tema, mas este foi definido mesclando os anseios expostos pelos integrantes. Medos e expectativas dos ingressantes do Bacharelado em Ciências e Humanidades da UFABC frente ao curso e à instituição. Foi realizada uma pesquisa que uniu a exigência de um projeto da disciplina de Bases Computacionais e não ficou pronta a tempo. Em breve será postado o resultado da mesma, buscando responder aos anseios de todos, sobre o clima que está presente neste momento entre os integrantes do BCH.

Termino pensando

- Eu esperava mais de mim e do grupo
será pura arrogância, achando que deveria ter sido melhor? culpa? pressão? necessidade de destaque ou aprovação por parte dos outros? ansiedade frente ao que me espera no mundo acadêmico ou no mercado voraz e insensível?

- Bem, não sei dizer ainda, mas só sei que descobri, que sei menos do que eu pensava, me expresso menos do que eu queria, tenho mais limitações do que desejava e talvez um dia descanse em paz por não ser a profissional excelente que esta Universidade quer formar e sim um ser humano frágil mas que persiste em buscar o seu lugar neste mundo caótico. E talvez possa me alegrar vendo meus filhos? correndo no jardim, bagunçando minha coisas e entender que a liberdade de expressão se conquista, não ao seguir um modelo que nos foi proposto, mas por modificá-lo e adequá-lo ao que somos? no momento em que vivemos sem nos preocupar com a ideologia de um sistema decadente, insano, desumano e irresponsável.



(hoje, não vou rever minha postagem, corrigir, buscar incoerências, vou apenas expressar o que sinto neste momento de avaliação)


Eis a minha.....

Bem agora sou eu que gostaria de colocar meu ponto de vista a cerca do projeto/trabalho e do desempenho de todos. No contexto geral, e acredito que seja uma opinião comum, não fiquei satisfeito com nosso desempenho no projeto e principalmente quanto ao meu. Aqueles que acompanham nosso blog sabem que de todos o que menos realizou postagem fui eu, de todo modo sei que me foquei mais na questão de mídia do projeto, mas o foco real do projeto não era ter um blog bonito ou bem organizado (não sei se é essa a realidade do nosso mas me esforcei para tal), mas sim utilizar do mesmo para produção acadêmica.
Agora vamos a uma analise geral do grupo. Bem da Taty acho que nem tenho o que comentar, e todos devem saber o porque. Seria um grande atrevimento de minha parte me julgar capaz de tal. Roubo as palavras do Rogério: "Taty foi a coluna vertebral do nosso blog, sempre orientando a gente, ralando muito em cima dele para que ficasse o melhor possível." O João e o Rogério tiveram uma preocupação enorme com o conceito da interdisciplinariedade, o que eu aprendi de fato sobre o tema foi graças as postagens dos dois que abordavam muito a questão. Bem sobre o Gerson é complicado falar. Ele propôs o tema e mesmo assim não se preocupou muito com seu desenvolvimento e até mesmo querendo-se utilizar de métodos que não se enquadravam com nossa disciplina e da legalidade, além de ter se desfocado do tema. Eu não gostaria de comentar sobre a apresentação, como todos que estavam ali presentes eu fiquei muito nervoso. O João certamente teve seus motivos de não ter comparecido, já que na terça/segunda (não me lembro ao certo) ele entrou em contato comigo perguntando detalhes da apresentação. Quanto a AUSÊNCIA do Gerson só tenho uma coisa a "cornetar":

REALMENTE O TRÂNSITO DENTRO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DA UFABC É BEM COMPLICADO! ¬¬

Bem sem mais....

Minha opinião final sobre tudo aqui

Bom dia a todos!
Como eu disse ao Kaled, resolvi escrever minha opinião sobre o desenvolvimento deste blog, o encerramento, fatores que me desagradaram. Enfim, escrevo aqui um desabafo.
Inicialmente, considerei um tema bastante difícil, pois era muito amplo e, como do curso, não sabíamos o que esperar. No final, vi que nosso tema é um dos que mais se correlaciona com os conceitos abordados em sala de aula. Isso não significa que ele seja fácil de se abordar, pelo contrário! É um tema que retrata exatamente a experiência acadêmica que estamos vivendo (E SOMOS OS PRIMEIROS). Além disso, a grande maioria das pessoas do noturno trabalha (inclusive eu) e esse tipo de "empecilho" realmente atrapalhou um pouco o desenvolvimento. Não considero que fomos preguiçosos, pelo contrário. Dentro do que pudemos, demos o sangue para constituir o que se vê por aqui. As pessoas trabalham e, mesmo assim, acham aquela horinha de almoço para postar e fazer pesquisa dos textos. Além disso, tínhamos outras matérias no currículo: Estados e Relações de Poder (Clássicos, clássicos e mais clássicos), Temas e Problemas em Filosofia (textos extremamente difíceis para a gente), Bases Matemáticas (sem comentários) e Computacionais (a mais "tranquila"). Mas, no final, acho que conseguimos o que realmente foi possível e, ao menos eu, pretendo, sempre que surgir algo sobre a Interdisciplinaridade, manter este blog alimentado. Passou o período de avaliação, mas o projeto é muito legal e deve ser mantido. Até solicito ao Kaled que mais pessoas possam participar dele e que estejam interessadas em postar.
Esse post não serve apenas para falar sobre o tema e o que foi feito. Faço-o para promover um desabafo a respeito da atitude das pessoas que fizeram parte deste blog. Bom, Kaled fez toda a parte audiovisual do site, propôs a pesquisa em salas do ensino médio (mais especificamente no Henfil, que possui um perfil de cursinho social) e fez o que foi possível. Taty foi a coluna vertebral do nosso blog, sempre orientando a gente, ralando muito em cima dele para que ficasse o melhor possível. Minha auto-avaliação foi a de que eu fiz o que foi possível, de fato. Se foi pouco ou não, acho bem relativo. Utilizei horas de trabalho pra fazer o que eu achei que deveria ser feito. O João sempre foi nas reuniões, se preocupou com o blog e, mesmo não podendo aparecer durante a apresentação, fez um bom trabalho. Quanto ao Gerson... bem... eu não gostei da atitude durante as atividades finais do grupo. Inicialmente, até tinha uma participação do blog, mas, depois, postou um texto em inglês do The Economist que, a meu ver, nada tinha a ver com o tema do trabalho. O que programas sociais tem a ver com a Incógnita Interdisciplinar? Simplesmente postou, Ctrl C e Ctrl V e não comentou nada. Depois deste texto, nada mais fez. Mas a atitude que me estimulou a escrever o desabafo veio quando eu soube que, ao invés de estar apresentando o seminário com a gente, estava na sala de computadores. Mesmo eu, inseguro do que iria falar, gaguejando na frente de todos por estar nervoso, fui e enfrentei. Quando soube desse fato, fiquei bem chateado. E foi por isso que decidi escrever aqui no blog a minha opinião. Esse fator não poderia deixar de ser comentado, seria injusto dizer que todas as pessoas do blog se dedicaram a ele. Alguns se dedicaram muito e outros quase não se dedicaram.
Um abraço a todos

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Projeto Final














Tema

Medos e expectativas dos alunos ingressantes da UFABC em relação ao Bacharelado Interdisciplinar e a Universidade Federal do ABC.

Introdução

No contexto da pós-modernidade, frente as necessidades de qualificar novos cidadãos e preparar profissionais para um mercado de trabalho onde as mudanças ocorrem com extrema velocidade, em diversos níveis e das mais variadas formas, na qual as soluções de problemas passam a ser tratados como integrantes de um ciclo de retroalimentação onde o dissenso se torna conceito importante a ser apreendido e aplicado na prática da via pública, surge uma proposta de instituição de ensino que busca preparar os indivíduos de uma forma inovadora e efetiva. A Universidade Federal do ABC, surge como instituição que busca não somente lidar com as questões do século XXI, mas busca por meio do Bacharelado Interdisciplinar, capacitar indivíduos para atuarem dentro das condições da modernidade líquida. Em busca de uma efetiva implementação de um projeto institucional que ainda podemos considerar gestacional, devido a sua inovação e adequação constante as novas problemáticas colocadas que são devem ser absorvidas continuamente, é fundamental compreender o quais sãos as expectativas dos ingressantes da Universidade, para auxiliar o processo de avaliação e implementação do Projeto.

Justificativa

Atualmente tem-se percebido uma tendência de práticas interdisciplinares nas mais diversas áreas. Se observa quanto à necessidade do diálogo mais íntimo entre as idiossincrasias de cada área da ciência, das artes, da filosofia e de outras tantas ramificações do conhecimento. Na sociedade global da modernidade líquida, tem-se uma acessibilidade muito maior às culturas de cada região, povo, microrregião, tribo, maior possibilidade de verificação de progresso tecnológico, grande visibilidade e publicidade de acontecimentos sócio-econômicos e a relação entre todos esses fatores determina cada vez mais a necessidade do “link” entre as áreas. A UFABC tem em seu projeto a pedagogia da reflexão. E com base nela, busca preparar seus alunos para a inserção nas estruturas inconstantes da sociedade que irá emergir. A matriz curricular na educação para a reflexão deve expressar os seguintes princípios:

I – Autonomia intelectual do aluno (educando cria sua trajetória educacional);
II – Interdisciplinaridade na investigação (disciplinas não devem ser barreiras ao se investigar os diferentes temas);
III – Enfoque crítico dos resultados (soluções são incompletas ao propor novos problemas que elas mesmas não conseguem resolver).

Para o sucesso deste objetivo, é fundamental avaliar o processo, os indivíduos, as subjetividades dando visibilidade e permitindo lidar com os conflitos que podem não parecer existir dentro do dia a dia da Universidade. É com este intuito que este projeto pretende se desenvolver, ao dar subsídios quantitativos e qualitativos para a auto-avaliação e construção permanente de um novo modelo de educação superior.

Objetivos

Identificar expectativas dos alunos em relação ao Bacharelado Interdisciplinar e a Universidade Federal do ABC e anseios implícitos.
Dar visibilidade aos conflitos que podem não estar expressos devido a estrutura da instituição ou pela falta de meios democráticos efetivos de comunicação.

Referencial Teórico

Diversos teóricos relacionados aos temas: complexidade, pós-modernidade, pós-estruturalismo, globalização, cultura, identidade cultural, interculturalidade, representação, democracia e políticas públicas, descontrução, cidadania e política e teorias contemporâneas interdisciplinares.

Metodologia

- Pesquisa por meio de entrevistas com a aplicação de questionários com possibilidade de respostas alternativas e dissertativas, presenciais e enquetes on-line em redes sociais.

Referências Bibliográficas

Textos de Referência - Projeto Institucional UFABC / BCH e outras propostas interdisciplinares:

Material de referência do Blog EDS:

Interdisciplinariedade


Cronograma

Para a realização do projeto proposto foi esquematizado um cronograma que discrimina as atividades a serem realizadas:

2 meses - Levantamento Bibliográfico
1 mês - Fichamentos / resumos
1 mês - Criação de questionário para pesquisa
1 mês - Entrevistas
15 dias - Tabulação de dados
1 mês - Relatório Final e publicação dos resultados

Prazo Total: 6,5 meses.

O que EDS pode nos ajudar a não ser



A incapacidade das instituições de ensino em preparar as pessoas para a complexidade do mundo pós-moderno:


(Agradeço a recomendação do nosso colega Raphael Furquini)

Estruturalismo...Indivíduo....DESCONSTRUÇÃO

Pesquisa - Questionário

Segue questionário elaborado pelo Gerson para realização da pesquisa sobre medos / expectativas dos alunos do Bacharelado em Ciências Humanidades em relação ao curso e a universidade. A pesquisa foi aplicada e está em fase de tabulação de dados, em breve serão postados os resultados.

QUESTÕES RELACIONADAS À EXPECTATIVA DO ALUNO EM RELAÇÃO AO CURSO (BACHARELADO EM CIÊNCIAS E HUMANIDADES).

1. Sobre o quanto eu me considero preparado para desenvolver bem um curso deste nível:

2. Sobre o tempo que tenho disponível para me dedicar aos estudos e atividades em geral:

3. Sobre o grau/quantidade do conteúdo que percebo ter apreendido até este ponto do curso:

4. Sobre a qualidade do conteúdo programático que percebo ter apreendido até este ponto do curso:

5. Sobre a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos.

6. Sobre a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos no âmbito pessoal.

7. Sobre a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos no âmbito profissional.

8. Sobre a facilidade de conseguir uma colocação no mercado de trabalho com este conhecimento:

9. Sobre o sentimento de competência para se manter neste mercado de trabalho

10. Sobre minha facilidade com a auto-gestão na condução do curso

QUESTÕES RELACIONADAS À EXPECTATIVA DO ALUNO EM RELAÇÃO À UNIVERSIDADE.

1. Sobre o que você compreendeu a respeito da proposta de interdisciplinaridade da UFABC:

2. Sobre a dinâmica de ensino na UFABC:

3. Sobre as políticas educacionais, ou seja o que é anunciado e o que é realizado pela instituição:

4. Sobre o respeito às diferenças dos indivíduos percebido no ambiente universitário:

5. Sobre o seu sentimento ou percepção de algum tipo de discriminação de qualquer natureza no ambiente universitário:

6. Sobre as políticas ou práticas advindas da instituição em relação o meio ambiente:

7. Sobre a preocupação demonstrada por ações efetivas ou por projetos, por parte da UFABC, quanto à inserção de seu aluno no mercado de trabalho:

8. Sobre a influência da UFABC na vida da comunidade local:

9. Sobre a participação da UFABC na promoção da cidadania dos seus alunos nos seus cursos:

10. Sobre a interação da Universidade com o contexto ou conjuntura sócio-política do país:


OBRIGADO POR PARTICIPAR DA NOSSA ENTREVISTA !


A INCÓGNITA INTERDISCIPLINAR

Só Palavras ...


Palavras que falam do momento, soltas, livres, colocadas neste mural para os indivíduos criarem suas representações.

(Obs: clique na imagem para ver em tamanho maior)






Imagem

Essa imagem eu considero uma das formas de descontrução de dogmas estabelecidos por "Deus", que não sabia nada sobre a teoria da relatividade e um homem que resolveu contrapor todos os dogmas não só da religião, mas também, da ciência. É o Tio Einstein.

Desconstrução dentro da Incógnita Interdisciplinar

Dentro do desenvolvimento do nosso trabalho, lidamos com um tema extremamente complexo, que é a questão da Interdisciplinaridade. Além de ser algo inovador no Brasil, pela forma como foi apresentado e qual será a reação do mercado de trabalho perante essa novidade, fica muito difícil adotar um parâmetro inicial para uma busca um pouco mais direcionada. Por isso, o ideal é desconstruir. Afinal, dentro de todo esse “mix” de sensações, estamos vivendo dentro desse liquidificador: a interdisciplinaridade.
Inicialmente, a grande maioria dos alunos são oriundos do ensino tradicionalista, que “departamentaliza” as áreas do conhecimento, não estabelecendo sequer as relações entre si. Apenas aceitam as idiossincrasias como propostas aceitáveis.
De repente, depois de toda essa prisão na qual vivemos, entra-se em uma universidade diferente de tudo e de todas que já foram vistas. Uma universidade que preza pelo desprezo às estruturas rígidas dos meios acadêmicos tradicionalistas e, de uma certa forma, nos tem como “cobaias”, uma coisa meio behaviorista. Mas é um experimentalismo com muita responsabilidade. Ao menos é o que se verifica por mim.
O que é a desconstrução? É a desmontagem de todos os conceitos que temos formados. Como diria Lavoisier, “Na natureza, nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma”, ou seja, as formações culturais e intelectuais humanas devem sofrer uma reinterpretação como elemento fundante de um novo conhecimento.
E como isso se relaciona com o assunto do Blog? Em primeiro lugar, nós, enquanto entes experimentados deste processo de criação de um modelo de interdisciplinaridade, estamos nos transformando. De alunos que se colocavam em filas indianas e que apenas absorviam os conhecimentos como verdade absoluta do que é realmente ciência, arte e cultura, começamos a germinar, mesmo que de forma tímida, pensamentos diferentes que se transformaram e que, muitas vezes, nos geram a confusão.
Mas, até que ponto, essa confusão é boa para adolescentes ou já para adultos que tiveram experiências tradicionalistas durante a sua vida? Pois, quando se começa a contrapor tudo no que se acreditava, causa, imediatamente, um baque. O outro problema é dar o passo seguinte: como aplicar isso não somente ao meu meio universitário, mas, também, desconstruir tudo o que está ao meu redor? Afinal, muitas pessoas do noturno, por exemplo, trabalham em companhias e órgãos públicos que exigem uma linha de raciocínio muitas vezes linear, enquanto estamos vendo, dentro da universidade, algo “helicoidal-parabolóide-hiperbólico-em-enésima-dimensão” (se é que isso existe).
Mas é esse exatamente o ponto que Derrida e os pós-modernos querem atingir: para que exista a desconstrução, as idéias devem estar em conflito. Claro que isso gera desmoronamentos e até uma certa descrença na ciência como nos é colocada hoje. Mas, para que esse mundo interdisciplinar possa se manifestar dentro da nossa universidade, os entes que devem gerar esses debates e conflitos são os próprios alunos, professores e funcionários, que são parte importante de todo esse universo de conhecimento.
O principal foco do nosso blog foi a de tentar verificar-se qual era a impressão de alunos que ingressaram neste ano, os que vão se formar e os que virão dentro de alguns anos. De que forma esses anseios e receios vão mudando no decorrer do processo que, aparentemente, é linear? Essas pessoas se tornam lineares? Até que ponto pessoas lineares conseguem se adequar a uma universidade que propõe desestruturar o estruturalismo? Isso é bom? Do que isso se alimenta? Como podemos alimentar essas discussões e debates dentro do meio acadêmico em que vivemos? Por isso, criamos questionários para os alunos do Ensino Médio, para os alunos que aqui estão fazendo a universidade e o projeto é para que entrevistássemos, também, os formandos e, no futuro, buscássemos também a opinião de pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho sobre a interdisciplinaridade.

Isso é Pós?



Um mural de conceitos para reflexão ... e um vídeo para não nos esquecermos das idéias que nos ensinaram desde criança, que contribuíram para nossas crises na adolescência e que fazem parte do nosso dia a dia em nossa fase adulta ou melhor nossa juventude tardia ...


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ao meu amado

Ó meu amado Descartes, tu que me destes o modo do trabalho científico, que me permitiu chegar até aqui, tenho que te abandonar.

Eis que bebi das fontes de vários outros: Hall, Derrida, Morin, Guattari, Deleuze, Foucault, que não são do seu tempo, mais formosos e jovens que tu, me levaram a excitação e ao prazer de uma nova forma de trabalho científico, na pós-modernidade.

Tatyane Estrela

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Questionário para a pesquisa


Olá pessoal,

Selecionei algumas diretrizes para a pesquisa-piloto com os alunos do BC&H do campus de São Bernardo. A ideia é saber quais são os medos e as expectativas dos alunos em relação aos temas e não uma avaliação dos mesmos sobre eles atualmente.

10 Assuntos a serem abordados na forma de questão:

1 - Implementação do projeto pedagógico

2 - Implantação do campus São Bernardo

3 - Formas de integração dos alunos:
Esportiva - Atletica
Política - Diretório Acadêmico
Cultural - Banda, Teatro
Lazer - Festas
Extensão - Semana de integração e eventos

4 - Mobilidade acadêmica interna e externa.
Entre os cursos oferecidos pela UFABC e entre outras Universidades Federais

5 - Intercâmbios Internacionais

6 - Apoio ao aluno
Bolsa-Auxílio
Bolsa-Moradia
Pesquisa
Monitoria acadêmica
Laboratórios

7 - Flexibilidade / Interdisciplinariedade
- Liberdade de escolha de disciplinas
- Liberdade de escolha de professores
- Liberdade de estruturação do currículo

8 - Política de avaliação e mérito
CR - Coeficiente de Rendimento
CA - Coeficiente Acadêmico
CPK - Coeficiente de Progressão Acadêmica

9 - Aceitação social e reconhecimento

10 - Inserção no mercado de trabalho

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A definição de Bacharelado Interdisciplinar, de acordo com a própria UFABC

Olá!
Estamos falando tanto em interdisciplinaridade e, observando a agenda da própria UFABC, encontrei um texto na parte de "Projeto Acadêmico" e que versa sobre o assunto:
"A interdisciplinaridade é a essência do projeto acadêmico da UFABC. A opção por esse conceito se baseia no reconhecimento de que os avanços na ciência e na tecnologia passaram a exigir uma reformulação do modo de se adquirir conhecimento. Apenas uma formação assentada em uma sólida base científica pode permitir que o profissional moderno se adapte eficientemente ao que dele se exige.
Parece que estamos entrando em um tempo em que o especialista vai se tornando um profissional com horizontes restritamente operacionais, ou seja, apto apenas a realizar atividades mais ou menos rotineiras e, em muitas situações, supervisionada por pessoas com visão mais abrangente. Nos casos em que a especialização não se baseia em uma formação científica e metodológica mais ampla, essa é uma realidade inevitável.
As tecnologias aparecem e se tornam obsoletas com tempos de prevalência cada vez menores. Em consequência, as habilidades especializadas que o profissional adquire no seu processo de formação costumam ficar desatualizadas e quase inúteis muito rapidamente. Nas áreas mais dinâmicas, como por exemplo, geração de novas tecnologias, apenas os profissionais com formação científica muito sólida e interdisciplinar são capazes de se adaptar eficientemente às exigências do mercado de trabalho.
Em uma era na qual o conhecimento avança tão rápido, os cursos superiores têm de ser suficientemente flexíveis para que o estudante tenha, por um lado, a oportunidade de reorientar sua trajetória acadêmcia e, por outro, cruzar as fronteiras tradicionais das disciplinas, se preparando para atuar em problemas cada vez mais temáticos e menos disciplinares. É a superação desse desafio que a o UFABC oferece como caminho aos seus alunos".

O que eu gostaria de comentar pode até se tornar uma problematização com uma resposta que viria em questão de anos, e não de meses: estamos vivenciando esse projeto inicialmente como "cobaias". Tudo é muito experimentado e não temos a exata noção do tipo de formação que teremos. Acho isso interessantíssimo, pois somos pioneiros nesse tipo de abordagem social e econômica. Social porque, como o próprio texto diz, a tendência do mercado, até um tempo atrás, era a de tornar o profissional cada vez mais específico. Para os que não buscam um questionamento muitas vezes de si mesmo, é um ótimo caminho, pois assenta-se a comodidade. Mas como um engenheiro hoje pode realizar um projeto -uma hidrelétrica, por exemplo - sem pensar nas implicações sócio-ambientais, além do lado econômico? Vejamos que, nessa afirmação, já temos três tipos de problemas a serem visualizados por um único profissional: social, ambiental e econômico. E podemos afirmar, hoje, que a área social é algo relacionado apenas à área de humanas, que a ambiental é apenas biológicas e a econômica é apenas voltado para a parte de finanças? Todas essas 3 áreas, em um único tipo de pergunta, englobam muito mais do que a visão dos profissionais especializados conseguem visualizar. Para que se tenha uma visão ambiental, devo conhecer de que forma as obras podem afetar no meio ambiente em torno disso, se é uma solução que provocará um impacto muito grande no rearranjo do ecossistema local, além da legislação que envolve esses e outros problemas. Em social, seria ideal realizar um estudo de caso de como a sociedade interage com o meio (já temos o primeiro dos inúmeros "links"), como isso poderia afetar a sociedade ribeirinha, o deslocamento que isso ocasionaria de populações para um outro local, a quantidade de espécies que entrariam em extinção, além da econômica, que vai ser a viabilização do capital em relação a todas essas ações, o que será compensatório financeiramente ou será muito custoso (não podemos nos esquecer que vivemos em um sistema "capetalista" heheh).
A visão que o futuro nos proporciona é algo extremamente promissor. Esse tipo de pensamento já começa a aparecer nos problemas das empresas de hoje. E nas de amanhã? Eles serão solucionados? Será que toda essa relação interdisciplinar não provocaria um inchaço educacional em busca de mais profissionais especializados em uma determinada área nova que surge ou os profissionais interdisciplinares ocuparão estas vagas?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Veja que crítica interessante...

Lamento pois não tive tempo para traduzir...

Brazil's foreign-aid programme
Speak softly and carry a blank cheque
In search of soft power, Brazil is turning itself into one of the
world's biggest aid donors. But is it going too far, too fast?

Jul 15th 2010 | BRASILIA

ONE of the most successful post-earthquake initiatives in Haiti is the
expansion of Lèt Agogo (Lots of Milk, in Creole), a dairy
co-operative, into a project encouraging mothers to take their
children to school in exchange for free meals. It is based on Bolsa
Família, a Brazilian welfare scheme, and financed with Brazilian
government money. In Mali cotton yields are soaring at an experimental
farm run by Embrapa, a Brazilian research outfit. Odebrecht, a
Brazilian construction firm, is building much of Angola’s water supply
and is one of the biggest contractors in Africa.

Without attracting much attention, Brazil is fast becoming one of the
world’s biggest providers of help to poor countries. Official figures
do not reflect this. The Brazilian Co-operation Agency (ABC), which
runs “technical assistance” (advisory and scientific projects), has a
budget of just 52m reais ($30m) this year. But studies by Britain’s
Overseas Development Institute and Canada’s International Development
Research Centre estimate that other Brazilian institutions spend 15
times more than ABC’s budget on their own technical-assistance
programmes. The country’s contribution to the United Nations
Development Programme (UNDP) is $20m-25m a year, but the true value of
the goods and services it provides, thinks the UNDP’s head in Brazil,
is $100m. Add the $300m Brazil gives in kind to the World Food
Programme; a $350m commitment to Haiti; bits and bobs for Gaza; and
the $3.3 billion in commercial loans that Brazilian firms have got in
poor countries since 2008 from the state development bank (BNDES, akin
to China’s state-backed loans), and the value of all Brazilian
development aid broadly defined could reach $4 billion a year (see
table). That is less than China, but similar to generous donors such
as Sweden and Canada—and, unlike theirs, Brazil’s contributions are
soaring. ABC’s spending has trebled since 2008.

This aid effort—though it is not called that by the government—has
wide implications. Lavishing assistance on Africa helps Brazil compete
with China and India for soft-power influence in the developing world.
It also garners support for the country’s lonely quest for a permanent
seat on the UN Security Council. Since rising powers like Brazil will
one day run the world, argues Samuel Pinheiro Guimarães Neto, the
foreign ministry’s secretary-general, they can save trouble later by
reducing poverty in developing countries now.

Moreover, aid makes commercial sense. For example, Brazil is the
world’s most efficient ethanol producer, and wants to create a global
market in the green fuel. But it cannot do so if it is the world’s
only real provider. Spreading ethanol technology to poor countries
creates new suppliers, boosts the chances of a global market and
generates business for Brazilian firms.

The effort matters to the world’s aid industry, too—and not only
because it helps offset the slowdown in aid from traditional donors.
Like China, Brazil does not impose Western-style conditions on
recipients. But, on the whole, western donors worry less about
Brazilian aid than they do over China’s, which they think fosters
corrupt government and bad policy. Brazilian aid is focused more on
social programmes and agriculture, whereas Chinese aid finances roads,
railways and docks in exchange for access to raw materials (though
Brazilian firms are busy snapping up commodities in third-world
nations, too).

Marco Farani, the head of ABC, argues there is a specifically
Brazilian way of doing aid, based on the social programmes that have
accompanied its recent economic success. Brazil has a comparative
advantage, he says, in providing HIV/AIDS treatment to the poor and in
conditional cash-transfer schemes like Bolsa Família. Its
tropical-agriculture research is among the world’s best. But Brazil
also still receives aid so, for good or ill, its aid programme is
eroding the distinction between donors and recipients, thus
undermining the old system of donor-dictated, top-down aid.

And all this has consequences for the West. Some rich-country
governments cautiously welcome what Brazilians call “the diplomacy of
generosity”, just as they do the soft-power ambitions of which aid is
part. After all, if (as seems likely) emerging markets are to become
more influential, Brazil—stable, democratic, at peace with its
neighbours—looks more attractive and tractable than, say, China or
Russia.

But if aid is any guide, a lot will have to change before Brazil
occupies the place in the world that its president, Luiz Inácio Lula
da Silva, aspires to. Brazil seems almost ambivalent about its aid
programme. The country still has large pockets of third-world poverty,
and sending money abroad could be controversial. Brazilian law forbids
giving public money to other governments, so legal contortions are
inevitable. The ABC aid agency is tucked away in the foreign ministry,
where its officials are looked down on as “Elizabeth Arden” diplomats
(London–New York–Paris), not the “Indiana Jones” adventurers required.
At least some aid, for example to Venezuela, seems to have been
inspired by Lula’s soft spot for leftist strongmen. And the
exponential increase in aid—the value of humanitarian contributions
has risen by 20 times in just three years—means that both people and
institutions are being overwhelmed. Stories abound of broken promises,
incompetence and corruption.

Slowly, though, things are changing. Dilma Rousseff, the presidential
candidate from Lula’s party, is thought to be mulling over the idea of
a new development agency to raise aid’s profile, if elected. As Mr
Farani says, Brazil needs more aid officials, with more operational
independence and a greater emphasis on policy aims, not just piecemeal
projects. Until it gets those, Brazil’s aid programme is likely to
remain a global model in waiting—a symbol, perhaps, of the country as
a whole.

Fonte: http://www.economist.com/node/16592455?story_id=16592455&fsrc=rss&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+economist%2Ffull_print_edition+%28The+Economist%3A+Full+print+edition%29&utm_content=Google+Reader

Um abraço,

Gerson J. Santos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Redefinindo a incógnita...

Conforme eu havia comentado para a Tathy na semana passada eu me prontifiquei em trabalhar nas perguntas que irão direcionar os novos questionamentos do projeto e estou montando isto.
Trata-se de perguntas extraidas de dois métodos consagrados de psicologia ( aplicados por psicólogos) e que trazem uma série de questionamentos a respeito de expectaticas, dentre outas questões que refletem as preocupações e necessidades dos indivíduos e que iremos adaptar e direcionar para este público ao qual nosso projeto se propõe. OBS. É importante que se diga que os propositos da aplicação do questionário não são os de cunho psicológicos, os quais não estou autorizado a fazer, mas para orinetação de nossa pesquisa e os pesquisados serão esclarecidos disso e fazê-lo-ão sequiserem, voluntáriamente.
Assim que tiver concluído vou encaminhar para os integrantes do blog e para quem mais se interessar, para apreciação e claro para obter opinioões, críticas, xingos, e outras manifestações úteis.... abraços.

sábado, 10 de julho de 2010

Redefinindo a incógnita

Olá,

Após um jejum postacional de alguns dias, volto aqui para dar minha contribuição no blog. Depois da apresentação do trabalho no grupo em sala, o grupo decidiu focar melhor o tema, levando em consideração o material já postado e as possibilidades de discussão. Ao invés de tratarmos dos medos em geral, iremos tratar dos medos/expectativas em relação a UFABC.

Não queremos dizer com isso que todos os alunos tenham necessariamente esses medos e expectativas, apenas o consideramos um recorte interessante a se fazer para estudar a relação aluno-instituição, durante a implementação de um novo modelo de ensino e de uma nova universidade pública.

Delimitando melhor, nosso tema ficou definido:

Quais são os medos e expectativas dos ingressantes da UFABC no ano de 2010 em relação a Universidade Federal do ABC, seu projeto institucional e
o Bacharelado Interdisciplinar.